Entre 25 de setembro e 25 de outubro, a Saint-Gobain Portugal celebrou a terceira edição do Mês da Sustentabilidade, consolidando-se como uma iniciativa estratégica que alia ação, inovação e compromisso ambiental. Sob o lema “Sustentabilidade à Vista!”, o programa envolveu colaboradores, parceiros e a comunidade em diversas atividades que reforçam o papel da empresa na transição para uma construção mais responsável e sustentável.

“O Mês da Sustentabilidade reflete, de forma muito visível, o nosso compromisso contínuo com a transformação do setor da construção em Portugal. Vemo-lo como um momento de convergência entre inovação, comunidade e responsabilidade ambiental. Através de ações concretas de voluntariado, de sensibilização técnica e da mobilização coletiva de colaboradores e parceiros, estamos a construir um futuro mais sustentável para todos”, afirma Asier Amorena, CEO da Saint-Gobain Portugal.

Asier Morena acrescenta ainda que a empresa quer que “cada iniciativa, desde um webinar dedicado à transição energética até uma ação de limpeza ambiental, sirva como um catalisador de mudança nas práticas do setor, e não fique apenas como um evento pontual”. “É este carácter transformador que nos permite avançar rumo à neutralidade carbónica, integrar a economia circular nas nossas cadeias de valor e garantir que a inovação passa da teoria à prática”, explica o CEO.

Mobilização coletiva

O Mês da Sustentabilidade não se limitou a um conjunto de eventos. Foi uma plataforma de mobilização coletiva que incluiu webinars, ações de voluntariado, sessões técnicas e desafios digitais, sempre com foco na sensibilização e ação concreta. Na landing page do Mês da Sustentabilidade, no site da Saint-Gobain, é possível observar as várias iniciativas. Desde artigos relacionados com as mais recentes inovações no âmbito da sustentabilidade, fóruns de discussão online sobre alguns dos temas mais relevantes da atualidade como “Transição Sustentável” ou “Projetar com Propósito: Certificação Sustentável na Arquitetura”, com mais de uma centena de participantes, formações internas sobre as causas e impacto das alterações climáticas, curiosidades relacionadas com os diversos setores de atuação da Saint-Gobain, partilha de e-books sobre a temática, um passatempo nas redes sociais, entre muitas outras ações.

O desporto não foi deixado de fora e a realização de um Torneio de Padel em parceria com a APPII – Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários, foi um verdadeiro sucesso com mais de 40 participantes, entre promotores imobiliários e arquitetos. O momento de convívio foi ainda aproveitado para abordar as certificações ambientais e da construção sustentável, com destaque para as soluções Saint-Gobain e reforço da importância de integrar sustentabilidade em cada projeto.

Um compromisso que vai além da meta

A neutralidade carbónica é mais do que um objetivo ambiental, deve ser vista como um compromisso global com a mudança estrutural de toda a cadeia de valor. Na Saint-Gobain, atingir a neutralidade carbónica significa garantir que todas as atividades, desde a conceção dos produtos até à entrega final, não tenham impacto no clima em termos de emissões de gases com efeito de estufa.

Para atingir este objetivo, a Saint-Gobain identifica seis alavancas-chave de ação, que orientam o trabalho diário de equipas e parceiros em todo o mundo:

· Desenho do produto e fórmula dos materiais: desde a origem, cada produto é pensado para ser mais eficiente, mais durável e mais facilmente reciclável.

· Eficiência energética dos processos: otimizar a energia usada nas fábricas é essencial para reduzir as emissões diretas e o desperdício.

· Fontes de energia com menor intensidade de carbono: a substituição progressiva por energia renovável é uma prioridade transversal a todas as unidades de produção.

· Trabalho com fornecedores de matérias-primas: a sustentabilidade começa antes da linha de produção, com critérios ambientais e sociais exigentes aplicados à origem dos materiais.

· Gestão de transportes e logística: a descarbonização inclui otimizar rotas, reduzir viagens e apostar em meios de transporte menos poluentes.

· Investigação em tecnologias de captura e armazenamento de carbono: considerada a última etapa, apenas após todas as reduções possíveis terem sido alcançadas.

“Queremos reduzir, e não apenas compensar, as nossas emissões. A captura de carbono é uma solução complementar, mas o foco está na redução real, na inovação de produto e na transformação dos processos industriais. Ser uma empresa neutra em carbono é um desafio transversal que envolve inovação, responsabilidade e colaboração. Exige repensar processos, materiais e até modelos de negócio. Estamos a transformar cada etapa da nossa cadeia de valor para garantir que o nosso impacto no planeta seja cada vez mais positivo”, refere Asier Amorena, CEO da Saint-Gobain Portugal.

Roadmap de Sustentabilidade: um caminho claro e metódico

A Saint-Gobain desenvolveu uma metodologia própria para estruturar o seu Roadmap de Sustentabilidade, que serve de guia estratégico para todas as operações. A abordagem é simples e assenta em três etapas fundamentais: diagnóstico, definição de prioridades e objetivos, e desenvolvimento do plano de ação.

1. Diagnóstico: Compreender para Agir

Esta fase inicial é essencial. Envolve uma análise SWOT detalhada, que cruza três dimensões:

· Evolução do mercado: identificar as tendências emergentes, as exigências dos clientes, as políticas públicas e as certificações ambientais que moldam o setor.

· Expetativas dos stakeholders: ouvir colaboradores, comunidades locais, ONG e parceiros estratégicos para entender o impacto social e ambiental das operações.

· Desempenho interno: avaliar o portfólio de produtos, a cadeia de fornecimento e logística, e a capacidade da empresa em influenciar positivamente o mercado.

O diagnóstico fornece uma visão integrada do ponto de partida e permite definir prioridades sólidas e mensuráveis para os anos seguintes.

2. Definição de Prioridades e Objetivos

Com base no diagnóstico, a Saint-Gobain estabelece as áreas de maior impacto e as metas correspondentes. O foco é garantir que cada objetivo esteja alinhado com os compromissos globais de neutralidade carbónica até 2050 e de redução de emissões até 2030.

3. Desenvolvimento do Plano de Ação

A última etapa traduz a estratégia em execução. O plano de ação da Saint-Gobain abrange cinco grandes dimensões:

· Gerir de forma mais sustentável: otimizar recursos, energia e matérias-primas.

· Oferecer soluções mais sustentáveis: promover produtos que melhorem o desempenho energético e ambiental dos edifícios.

· Tornar a cadeia de fornecimento mais sustentável: desde o sourcing até à logística.

· Comunicar e educar sobre sustentabilidade: partilhar conhecimento e sensibilizar colaboradores e parceiros.

· Mover o mercado: influenciar positivamente o ecossistema da construção e inspirar outros agentes a adotar práticas sustentáveis.

Cada uma destas áreas é acompanhada por ações chave e calendários específicos, garantindo a coerência entre ambição e execução.

Para Asier Amorena “as prioridades definidas não são apenas estratégicas, são também humanas”. “Cada meta que traçamos tem impacto nas pessoas, na sua qualidade de vida, na sua segurança, no seu conforto e no seu futuro coletivo”, recorda.

Responsabilidade social: cuidar das pessoas, das comunidades e do planeta

O Mês da Sustentabilidade é também uma celebração do pilar social que integra a estratégia global da Saint-Gobain. A empresa acredita que sustentabilidade significa cuidar das pessoas e das comunidades onde está inserida. Asier Amorena reforça que “não há sustentabilidade sem pessoas”. “Acreditamos que o impacto mais transformador começa na forma como cuidamos das comunidades onde atuamos. O nosso papel é ser um exemplo prático de como é possível conjugar crescimento económico, inovação e responsabilidade social”, sublinha.

Através de parcerias com organizações como a Just a Change, Cruz Vermelha Portuguesa, Sociedade Ponto Verde, BCSD Portugal e Associação Bioliving, a Saint-Gobain promove ações de voluntariado, reabilitação de habitações em situação de pobreza habitacional e iniciativas de sensibilização ambiental. Cada casa recuperada é mais do que uma obra física, é um símbolo de conforto, dignidade e esperança.

Um futuro sustentável, feito de ação e colaboração

A transformação do setor da construção rumo à neutralidade carbónica e à responsabilidade social é um dos maiores desafios do nosso tempo e que trará real impacto com um movimento coletivo que exige cooperação entre empresas, instituições, governos e cidadãos. A Saint-Gobain assume um papel ativo neste processo, impulsionando soluções e parcerias que unem inovação, sustentabilidade e impacto positivo nas comunidades.

No centro desta estratégia está o Roadmap de Sustentabilidade da Saint-Gobain, um plano global que orienta a atuação do Grupo em quatro grandes eixos de ação: crescimento sustentável, proteção ambiental, segurança e desenvolvimento das pessoas, e contributo para as comunidades. Os objetivos são:

· Neutralidade carbónica até 2050, com metas de redução progressiva até 2030 em todas as geografias;

· Economia circular, com o compromisso de reduzir em 50% a utilização de matérias-primas virgens até 2030;

· Inovação contínua, com 600 milhões de euros investidos globalmente em I&D em 2024, dos quais 251 milhões de euros são dedicados a projetos de descarbonização;

· Impacto social, através do reforço da segurança e bem-estar dos colaboradores e do apoio a projetos de voluntariado e desenvolvimento comunitário.

A concretização destes objetivos traduz-se em soluções tangíveis e já disponíveis no mercado: argamassas com componentes reciclados e biológicos, como a cortiça natural; sistemas de fachada leve que reduzem significativamente o desperdício em obra; isolamentos que permitem diminuir até 80% o consumo energético; gessos que eliminam até 70% dos compostos orgânicos voláteis (COV); e vidros com uma pegada de carbono 40% inferior à média europeia são apenas alguns dos exemplos.

Este compromisso é reforçado pela aposta na industrialização e digitalização da construção, através da adoção de metodologias como o BIM (Building Information Modelling), de sistemas integrados de gestão de resíduos e de modelos circulares que prolongam o ciclo de vida dos materiais.

“Assumir a neutralidade carbónica até 2050 é uma demonstração de responsabilidade corporativa e de coerência com o Acordo de Paris. Queremos transformar o setor num verdadeiro motor de descarbonização, em que cada produto, cada projeto e cada parceria que desenvolvemos têm como objetivo comum criar valor para as pessoas e para o planeta. A sustentabilidade faz parte da nossa identidade e é, hoje, o maior catalisador de inovação do Grupo”, conclui Asier Amorena.