Opensoft define 3 pilares-chave para boa governação de dados
A
governação de dados tornou-se um elemento central na maturidade digital das
organizações. À medida que cresce o volume e a complexidade da informação,
aumenta também a necessidade de garantir qualidade, segurança e consistência
nos dados que suportam decisões estratégicas.
Para
a Opensoft, empresa portuguesa especializada no desenvolvimento de soluções
tecnológicas, este é um alerta que deve ser levado a sério, sobretudo no setor
público, onde a confiança e a fiabilidade da informação são essenciais para a
credibilidade das instituições e a qualidade das políticas públicas. “A boa
governação de dados é o alicerce de qualquer transformação digital sustentável.
Sem uma estratégia que garanta a qualidade e a proteção da informação, é
impossível construir sistemas verdadeiramente eficientes e centrados no
cidadão”, afirma Rui Cruz, CEO da Opensoft. “Trata-se de um investimento que
reforça a confiança nas instituições e assegura que as decisões públicas são
tomadas com base em dados fiáveis e atualizados.” A governação de dados pode
ser entendida como o conjunto de políticas, processos e responsabilidades que
asseguram a integridade, a segurança e o uso ético da informação. Define quem
decide sobre os dados, como se mantém a sua qualidade e de que forma são
partilhados e utilizados de forma segura. Com base na sua experiência em
projetos de transformação digital, a Opensoft identifica três vantagens
centrais de uma governação de dados eficaz:
Qualidade
– Dados fiáveis, atualizados e
consistentes são o alicerce de qualquer decisão informada. A aplicação de
processos de validação e monitorização contínua
permite manter padrões elevados de precisão, reduzir redundâncias e garantir
que a informação é usada de forma coerente entre diferentes sistemas. Esta
consistência traduz-se em políticas públicas mais eficazes e numa gestão mais
transparente e eficiente dos serviços.
Capacitação
organizacional – A dimensão humana é determinante para o sucesso da governação de dados.
Investir na literacia digital e na formação das equipas garante que todos
compreendem o valor estratégico da informação e as
boas práticas associadas à sua gestão. A definição de responsabilidades claras e
a promoção de uma cultura orientada por evidência fomentam a colaboração entre
departamentos e asseguram uma utilização mais responsável e estratégica dos
dados.
Segurança
– Proteger a informação é
essencial para preservar a confiança e a credibilidade das instituições. O
cumprimento das normas legais, como o RGPD, aliado à
adoção de mecanismos de encriptação, gestão de acessos e auditoria, garante a
confidencialidade e a integridade dos dados. Uma governação sólida previne
riscos de exposição indevida e cria uma base de confiança que sustenta a
transformação digital e a prestação de serviços públicos de forma mais segura e
fiável. “A governação de dados sustenta o sucesso da transformação digital. É o
que assegura decisões mais informadas, serviços mais eficientes e maior
confiança digital”, conclui Rui Cruz. Ao colocar estas vantagens no centro das
suas estratégias digitais, as organizações públicas criam as condições para uma
administração mais moderna, colaborativa e baseada em evidência, reforçando a
confiança entre o Estado e os cidadãos.