A Alemanha e outros importadores de energia também têm de apoiar os países exportadores nos seus esforços para localizarem a criação de valor. Desta forma, o comércio internacional emergente no hidrogénio verde poderá transformar-se no arauto de um novo e equitativo relacionamento comercial entre o Norte e o Sul Globais.
Em todo o mundo, comunidades, vilas, cidades e regiões estão a testar soluções climáticas criativas. Temos de identificar as que funcionam, mobilizar-lhes apoio e ampliá-las. É assim que lançaremos a próxima fase decisiva da luta de décadas contra as alterações climáticas e destruição ambiental.
Nos primeiros cinco dias de 2023, o mercado subiu, o que significa que há mais de 80% de hipótese de o ano ser positivo.
As guerras comerciais são imensamente prejudiciais porque os países envolvidos tendem a retaliar erguendo barreiras comerciais cada vez maiores.
O problema com esta postura de mentalidade populista - que a Comissão Europeia também adotou - é que ignora a importante função dos elevados preços da energia na redução da procura por gás e no impulsionamento do investimento em renováveis.
Para aumentar o crescimento a médio prazo, a China deve considerar as lições da sua própria história e focar-se em remover barreiras à entrada no mercado e ao empreendedorismo.
Tal como o uso de armas nucleares promete "destruição mútua garantida", a falta de cooperação económica levará à "deflação mútua garantida", porque nenhum país pode reanimar a procura global.
Apesar de o relatório da Agência Internacional de Energia não abordar o que aconteceria se falhássemos de forma significativa as duas primeiras metas intermédias (2025 e 2030), podemos provavelmente assumir que será praticamente impossível evitar ultrapassar o limite dos 1,5ºC.
O maior ênfase de Xi na segurança, poder e controlo vem minar a produtividade, na altura em que a China mais precisa dela. O milagre do crescimento apenas pode sofrer como consequência.
Se houver uma recessão global sem uma crise financeira, há uma boa possibilidade de que a próxima desaceleração económica seja mais branda do que o esperado. Num ambiente de crescimento negativo, inflação alta e aumento das taxas de juros reais, esse seria um resultado muito feliz.
Os países em desenvolvimento devem introduzir controlos de capital mais eficazes. A imposição de restrições aos fluxos de portefólios voláteis, particularmente aqueles que contribuem para a depreciação da moeda, é crucial para mitigar os riscos associados à globalização financeira.