Passos Coelho: Parceiros europeus evitaram desastre social em Portugal
Durante um almoço de campanha da coligação PSD/CDS-PP, em Macedo de Cavaleiros, Pedro Passos Coelho pediu aos eleitores que não se deixem influenciar pela ideia de que a Europa foi a culpada da crise no País e participem nas eleições de 25 de Maio: "Nós temos de combater esta abstenção muito elevada que tem marcado sempre as eleições europeias".
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No início da sua intervenção, o presidente do PSD lembrou os tempos que antecederam o pedido de resgate financeiro feito pelo anterior Governo do PS, relatando: "Na altura, a aflição era tanta que de Frankfurt e de Bruxelas nos ligavam a perguntar: Então os senhores não pedem ajuda, não têm dinheiro para pagar e não pedem ajuda?".
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"Parecia que estavam os nossos parceiros europeus mais preocupados com a nossa situação do que o Governo de então", considerou. "E foi graças aos
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nossos parceiros que em Portugal não houve um desastre social", acrescentou Passos Coelho, reforçando: "O que aconteceu em Portugal não teria sido possível sem a solidariedade europeia".
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Quanto ao papel de PSD e CDS-PP em relação ao programa de resgate assinado em Maio de 2011, declarou: "Nós, mesmo sem tê-lo negociado, comprometemo-nos a apoiar aquela negociação".
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Segundo Passos Coelho, três anos depois, Portugal está agora em condições de dizer à União Europeia: "Obrigado pelo apoio que nos deram, e aqui têm a prova do nosso esforço, voltámos a pôr-nos de pé e contem connosco para construir uma Europa com mais crescimento, com mais emprego e com mais justiça para todos os europeus".
Por sua vez, a União Europeia criou mecanismos para "funcionar melhor" e para impedir que os governos dos Estados-membros "possam pôr em causa o futuro com tanta facilidade com que o fizeram no passado", sustentou.
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O presidente do PSD referiu uma vez mais a assistência financeira europeia: "A Europa de que tanta gente hoje no espaço público aparece a dizer mal, foi a Europa que nos socorreu e que nos ajudou quando foi preciso, quando os investidores não acreditaram em Portugal, foram os nossos parceiros europeus que acreditaram em nós e que nos emprestaram o que nós precisámos".
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Insistindo na necessidade de os portugueses estarem "presentes na eleição" para o Parlamento Europeu, Passos Coelho declarou que pretende lutar por "um Portugal ainda mais europeu" e por "uma Europa mais dinâmica, mais aberta e mais justa" e "com solidariedade, mas com responsabilidade".
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