Autoridades europeias consideram "injustificadas" restrições a viajantes provenientes da China
O Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC, na sigla inglesa) considera que as restrições impostas por alguns países a viajantes provenientes da China, devido ao alívio da "política zero covid-19" de Pequim, são injusticadas.
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Num email enviado à Bloomberg, o organismo explica que os europeus já têm altos níveis de proteção contra a covid-19, além de que os sistemas nacionais de saúde do continente já estão preparados para este combate.
As declarações do organismo europeu surgem na mesma altura em que, de entre os Estados-membros da UE, Itália determinou que os passageiros de voos provenientes da China devem apresentar testes à covid-19 realizados até 48 horas antes da chegada ao país.
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A medida foi anunciada após Itália ter diagnosticado com coronavírus metade dos passageiros de dois voos chineses que chegaram a Milão.
Quem também tomou medidas semelhantes, já fora do Velho Continente, foram os EUA.
Já a Comissão Europeia recusa-se a tomar a mesma posição e, citada pela Bloomberg, recorda - tal como o ECDC - que a variante ómicron da covid-19 já está presente na Europa e "não cresceu significativamente".
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"No entanto, permanecemos vigilantes e estaremos prontos a recorrer a um travão de emergência, se tal for necessário", adverte o órgão executivo liderado por Ursula von der Leyen.
No email citado pela agência de informação, o ECDC vai mais longe e recorda que estas restrições podem desencadear consequências negativas, ainda que não voluntárias, ao longo do tempo.
O quartel-general da Europa no combate a pandemias e epidemias assegura ainda assim que continua a monitorizar a situação e que está em diálogo com o organismo homólogo chinês.
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