Durante visita à China, Montenegro fala ao telefone com Trump para "estreitar as ligações"

A chamada telefónica entre o primeiro-ministro português e Donald Trump acontece em plena visita de Montenegro à China.
Gonçalo Lobo Pinheiro/ Lusa
Inês Santinhos Gonçalves 12:50

Luís Montenegro falou esta quarta-feira ao telefone com o Presidente dos Estados Unidos sobre a importância da aliança entre os dois países. O telefonema acontece quando o primeiro-ministro português se encontra em macau, no âmbito de uma visita à China.

"Conversei ao telefone com o Presidente Donald Trump no âmbito da nossa aliança e das relações bilaterais. Ambos vemos muitas oportunidades para estreitarmos as ligações económicas, políticas e culturais entre os EUA e Portugal", escreveu Montenegro na sua conta na rede social X.

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O primeiro-ministro revelou ainda ter recebido palavras de solidariedade, por parte de Trump, em relação ao descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, onde 16 pessoas perderam a vida. " Agradeci, sensibilizado, a solidariedade que o Presidente Trump me transmitiu a propósito da tragédia do Elevador da Glória", indicou.

Montenegro termina esta quarta-feira uma uma visita oficial à China, em que passou por Macau. Segue depois para o Japão, onde ficará até sexta-feira, com passagens por Tóquio e Osaka.

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Na terça-feira, o primeiro-ministro português afirmou, perante o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, que conta com a sua relação próxima com a Rússia para que seja possível "construir uma paz justa e duradoura" na Ucrânia.

Montenegro sublinhou também que, no contexto internacional, Portugal e a China têm mantido "em muitas ocasiões uma base de cooperação e de partilha de valores". "A China tem um papel fundamental no contexto global e internacional, é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e nós esperamos o vosso contributo para podermos construir pontes entre povos, aproximar alguns daqueles que se encontram em conflito, promover a paz, promover o multilateralismo, promover o respeito pelos direitos humanos", afirmou.


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