Lagarde pede que se aproveite recuperação económica para reformar
A economia mundial tem vindo a acelerar desde meados de 2016 e todos os sinais apontam para um fortalecimento em 2018 e 2019, indicou a directora-geral do FMI, sublinhando que ainda persistem incertezas significativas.
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Segundo as previsões divulgadas hoje, o FMI espera que a economia mundial cresça 3,9% em 2018 e 2019, mais 0,2 pontos percentuais do que previra anteriormente.
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"É quando o sol brilha que se deve reparar o telhado", declarou Lagarde, recorrendo a uma das suas metáforas favoritas, numa conferência de imprensa em Davos, onde decorre esta semana a reunião do Fórum Económico Mundial.
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"Temos que nos sentir encorajados mas não satisfeitos", alertou, acrescentando que "ainda há muitas pessoas que ficaram afastadas da recuperação" económica, dado que um quinto dos países emergentes ou em vias de desenvolvimento viram o seu rendimento por habitante declinar em 2017.
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Os decisores políticos devem, segundo o FMI, usar este período de acalmia económica para empreender reformas estruturais e orçamentais exigentes, que não podem ser lançadas em tempos mais difíceis.
Christine Lagarde pediu que sejam tomadas medidas que permitam assegurar um crescimento a um prazo ainda mais longo, reduzir o endividamento e investir em infraestruturas e em despesas sociais eficazes.
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"O crescimento deve ser mais inclusivo", insistiu Lagarde.
A dirigente do FMI defendeu ainda que devem ser feitos esforços para formação da população activa, para criar novas oportunidades de emprego para os jovens e para integrar melhor as mulheres no mercado laboral.
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