Patrões “compreendem” razões para greve geral

Há mais razões para uma greve geral, consideram as confederações patronais. Os empregadores temem que os protestos deste género, com impacto negativo sobre a actividade económica, se repitam nos próximos meses.
Sofia A. Henriques/Negócios
Catarina Almeida Pereira 26 de Junho de 2013 às 11:39

As confederações patronais afirmam que “compreendem” as razões para a convocação e adesão à greve geral apesar de sublinharem que a paralisação terá efeitos negativos sobre a economia.

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“Há uma condição de perda de poder de compra, de redução de emprego e de encerramentos nas empresas, é expectável o protesto dos sindicatos. Compreendo que há mais razões” para a greve geral, afirma ao Negócios João Vieira Lopes. O presidente da Confederação do Comércio (CCP) alerta, no entanto, para as “repercussões negativas na actividade económica”.

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“Nós temos alertado o Governo que com a política recessiva que está a ser seguida a nossa expectativa é que este tipo de situações se venham a repetir. Temos avisado o Governo quanto as riscos de ruptura social, caso a situação económica se continue a degradar. Esperamos que os protestos se mantenham num quadro organizado”, acrescenta.

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“Há mais que motivos para a indignação dos trabalhadores”, afirmou João Machado. Em declarações à TSF, o presidente da CAP lembra que as confederações patronais pediram ao Governo que altere a estratégia económica e orçamental para acomodar reduções de impostos. “Compreendemos muito bem a indignação dos trabalhadores e a forma de o mostrar”, disse.

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Do ponto de vista do país, “é uma quebra brutal da produtividade”, continua João Machado. O nosso PIB vai decrescer”. São “contingências” da democracia, acrescenta.

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