PCP: Providência cautelar contra o Avante é parte de “operação anti-democrática contra a liberdade”
O PCP minimizou esta terça-feira, 25 de agosto, a providência cautelar interposta por um empresário para travar a realização da festa do Avante, dizendo tratar-se de uma tentativa "sem qualquer fundamento" e que traduz uma operação "anti-democrática" contra a liberdade e os trabalhadores.
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"A providência cautelar agora divulgada é desprovida de qualquer fundamento só justificável pelo que visa de animação artificial da campanha reacionária contra a Festa do Avante!", refere o PCP num comunicado enviado às redações.
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O partido declara ainda que a invocação de que os festivais estão proibidos "é absolutamente falsa", como se poderá constatar "com os inúmeros eventos que se estão a realizar por todo o País".
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"A operação para impedir a Festa do Avante! foi derrotada. Impõe-se agora que cada um dos que não prescindem do exercício de direitos políticos e liberdades, faça da sua presença numa Festa onde estão garantidas condições de segurança e tranquilidade, a resposta a essa operação anti-democrática contra a liberdade, a cultura e os direitos dos trabalhadores e do povo", conclui o comunicado.
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As declarações do partido liderado por Jerónimo de Sousa chegam em reação a uma providência cautelar interposta por Carlos Valente, fornecedor de equipamento para festivais e discotecas, para impedir a realização da festa.
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Em declarações ao Correio da Manhã, Carlos disse ser defensor das medidas aplicadas no âmbito da covid-19 e que a realização do evento é uma incoerência.
Segundo a mesma publicação, a providência tem caráter de urgência e será avaliada pelo juiz. Caso seja aceite, o evento poderá ser suspenso.
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