Trump pronto para impor novas sanções contra Moscovo
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo que está a considerar novas sanções contra a Rússia, após o mais recente ataque aéreo à Ucrânia, sem precedentes em magnitude. Questionado na Casa Branca por um jornalista sobre se estava pronto para lançar uma nova fase de sanções contra a Rússia, o Presidente americano respondeu: "Sim, estou".
Na noite de sábado, a Rússia disparou 810 drones e 13 mísseis contra a Ucrânia, dos quais 747 e quatro, respetivamente, foram intercetados, de acordo com a Força Aérea ucraniana. Tratou-se do maior ataque aéreo desde o início da guerra. Os 'drones' e mísseis causaram pelo menos cinco mortos e danificaram pela primeira vez o edifício onde se encontra a sede do Governo, em Kiev.
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No domingo de manhã, o secretário norte-americano do Tesouro, Scott Bessent, garantiu que os Estados Unidos estão "prontos para aumentar a pressão" sobre a Rússia, apelando aos europeus para fazerem o mesmo.
Donald Trump ameaçou atacar os países que compram hidrocarbonetos à Rússia, a fim de minar o financiamento do seu esforço de guerra, e já impôs à Índia pesadas sobretaxas alfandegárias por esse motivo.
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O Presidente norte-americano está "muito insatisfeito" com as compras de petróleo russo por países da União Europeia, afirmou o chefe de Estado da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na quinta-feira.
"Se os Estados Unidos e a UE chegarem a acordo sobre mais sanções sobre direitos aduaneiros para os países que compram petróleo russo, a economia russa entrará em colapso. E isso levará o presidente Putin à mesa das negociações", insistiu Scott Bessent neste domingo.
Um dos principais alvos do ataque noturno russo foi Kiev, mas a Rússia também bombardeou Odessa (sul), Zaporijia (sul), Kremenchuk (centro), Kryvyi Rih (leste) e Dnipropetrovsk (leste).
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