Marcelo distancia-se de convite a Teodora para conferência sobre investimento
O Presidente da República disse esta quarta-feira que foi a Fundação Calouste Gulbenkian que fez "livremente" os convites para os oradores da conferência que se realiza durante todo o dia em Lisboa. Marcelo Rebelo de Sousa distancia-se assim da escolha das personalidades que foram chamadas a falar, depois de o Expresso ter noticiado que foi o chefe de Estado - que apadrinha esta conferência - que convidou a presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP).
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Questionado pelos jornalistas sobre se o convite a Teodora Cardoso tinha como objectivo apaziguar as relações, o Presidente da República começou por dizer que o facto de ter sido o primeiro-ministro a abrir a conferência esta manhã - para Marcelo ficará o encerramento ao final da tarde - "mostra a sintonia entre o Governo e o Presidente quanto ao investimento".
A Fundação Gulbenkian "convidou livremente" as personalidades para intervir na conferência, afirmou, acrescentado estar "muito feliz com a presença dessas personalidades". Marcelo elogiou a "pluralidade dos pontos de vista".
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O chefe de Estado falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Comando Aéreo, em Lisboa.
Numa entrevista ao Público há cerca de duas semanas, a presidente do CFP admitiu que a redução do défice entre 2015 e 2016 tenha sido "um milagre", colocando dúvidas sobre a sustentabilidade da consolidação.
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Em reacção a estas declarações, o chefe de Estado rejeitou essa ideia, defendendo que foi graças aos portugueses que o défice baixou. "Milagre este ano em Portugal só vamos celebrar um que é o de Fátima para os crentes, como é o meu caso, tudo o resto não é milagre", ironizou então Marcelo. Uma resposta que desagradou ao PSD.
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