Governo não pode estar tranquilo "mesmo que o rating se altere"
O ministro do Planeamento considera que mesmo que a notação da dívida soberana portuguesa seja retirada de "lixo" pelas agências de "rating", que ainda a consideram em nível especulativo, o Governo vai continuar a ter de apostar no rigor das contas e nas reformas estratégicas e defende que abrandar o esforço de consolidação pode trazer riscos para o país.
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Em entrevista ao jornal Público, Pedro Marques refere que não será no dia seguinte a Portugal deixar o patamar especulativo que "a nossa dívida pública diminui drasticamente", e que por isso é necessário reduzir o endividamento do país.
"Eu diria que um abrandar da nossa determinação em ter boas contas públicas poderia fazer perigar a situação de longo prazo do país," afirma o governante.
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A respeito do Plano Nacional de Reformas (PNR) e do Programa de Estabilidade e Crescimento, que hoje vão a Conselho de Ministros, Pedro Marques afirma que o Executivo está "muito confortável" com o PCP e o BE, tanto mais que, defende, os partidos foram chamados à construção do PNR.
Sobre o Orçamento para 2018, o ministro espera que a alteração dos escalões de IRS seja um "desafio" para o documento orçamental, bem como a situação das carreiras e dos escalões dos funcionários públicos.
"O equilíbrio das contas públicas é o que nos vai permitir encontrar os recursos no próximo ano para melhorar a situação dos funcionários públicos. Ou para introduzir mais justiça no IRS," sustenta.
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