Há 46 mil desempregados a trabalhar para o Estado  

São 11 mil contratos emprego-inserção na administração central e mais 35 mil na administração local, segundo o Governo.
José Maria Leite Martins
Miguel Baltazar
Catarina Almeida Pereira 03 de Junho de 2015 às 13:19

O Estado tem cerca de 35 mil desempregados a trabalhar em autarquias em troca de uma bolsa, e mais cerca de 11 mil pessoas em situação idêntica na administração central.

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Os dados sobre os chamados contratos emprego-inserção foram divulgados esta quarta-feira, 3 de Junho, pelo secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins, numa audição no Parlamento, em resposta às questões dos deputados.

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Leite Martins explicou que os dados apontam agora para "alguma retracção" na utilização destas políticas activas de emprego.

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Os contratos emprego-inserção são programas ocupacionais promovidos pelo IEFP. Permitem que desempregados passem a ocupar o seu tempo trabalhando para entidades públicas ou IPSS.

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Quem não recebe subsídio tem direito a uma bolsa de 419,22 euros por mês, enquanto os desempregados com subsídio recebem um acréscimo de cerca de 80 euros.

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A legislação prevê que estas pessoas não possam satisfazer necessidades permanentes dos serviços, substituindo os funcionários. De acordo com a oposição, os sindicatos e o Provedor de Justiça, que publicou um relatório crítico sobre o assunto, esta restrição não está a ser cumprida.

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