Cerca de 2.000 voluntários propõem-se ir à Hungria buscar migrantes
"O tempo dos apelos à União Europeia e aos responsáveis políticos está ultrapassado, agora temos de agir", afirmam as administradoras da página "Convoy Budapeste-Viena", Erzsébet Szabó e Elisabeth Schneider.
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Uma primeira coluna deve partir no domingo de manhã de Viena para "levar tantos refugiados quanto possível de Budapeste para Viena e de lá, se possível, para a Alemanha".
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A iniciativa surge depois de a Hungria ter suspendido as ligações ferroviárias internacionais a partir de Budapeste, onde milhares de migrantes, muitos com bilhetes válidos, aguardam uma oportunidade para viajar para a Áustria ou a Alemanha.
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Por outro lado, quatro austríacos foram detidos hoje em Budapeste por terem tentado levar migrantes para a Áustria, um delito punível com cinco anos de prisão na Hungria.
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Depois de uma intervenção do ministro dos Negócios Estrangeiros austríaco, Sebastien Kurz, o chefe da diplomacia húngara, Peter Szijjarto, assegurou que os cidadãos austríacos vão ser libertados em breve.
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Na Áustria, o transporte de refugiados sem os documentos em ordem de um país para outro também é punido, mas com uma multa que pode chegar aos 5.000 euros.
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A iniciativa "Convoy Budapest-Viena" assegura na página "assistência jurídica" aos participantes.
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Mais de 160.000 migrantes chegaram desde o início do ano à Hungria, primeiro país da rota dos Balcãs que é membro do espaço europeu de livre circulação Schengen, de onde pretendem seguir para a Áustria ou a Alemanha.
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Em Budapeste, há vários dias que milhares de migrantes esperam nas imediações de uma das principais estações ferroviárias por uma oportunidade para embarcar com destino aos países do norte.
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