Partido Pirata fica aquém das sondagens na Islândia
As sondagens apontavam para uma possível vitória do Partido Pirata, uma força política anti-sistema, nas eleições de sábado. Acabou por ficar em terceiro, com 15% dos votos.
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A vitória foi para o Partido da Independência, que fazia parte da coligação no Governo, que arrecadou 29% dos votos. Já o Partido Progressista, até aqui a maior força política, sofreu um retumbante derrota, perdendo mais de metade dos votos. Conseguiu apenas 10,5%.
David Gunnlaugsson, o antigo primeiro-ministro do Partido Progressista, foi forçado a demitir-se depois de o seu nome ter aparecido nos "Panama Papers" como um dos responsáveis políticos com dinheiro em paraísos fiscais.
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Com a crise financeira de 2008, que provocou um colapso na economia islandesa, ainda na memória dos eleitores, a que se somaram os casos de evasão fiscal, as sondagens apontavam para um resultado muito forte do Partido Pirata, que acabou por não acontecer.
Birgitta Jónsdóttir, co-fundadora e líder do partido
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Em segundo lugar nas eleições ficou o Movimento dos Verdes de Esquerda, com cerca de 16%.
Bjarni Benediktsson, líder do Partido da Independência e actual ministro das Finanças, afirmou à Reuters que esperava reunir-se este domingo com o Presidente da República para formar um governo de coligação, provavelmente com três partidos.
O Partido Reformista, uma nova força política, pode vir ser fulcral para as aspirações de Benediktsson. O partido, liberal e pró-europeu, conseguiu cerca de 10% dos votos.
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