Rússia ameaça abandonar negociações após "ataque de Kiev a residência de férias de Putin"
O governo russo ameaçou esta segunda-feira abandonar a mesa das negociações depois de ter acusado a Ucrânia de um alegado ataque contra a residência de férias de Vladimir Putin. “A posição negocial da Rússia será revista, dada a transição definitiva de Kiev para uma política de terrorismo de Estado”, afirmou o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguey Lavrov.
Uma alegação que Zelensky refutou, afirmando que a alegação russa era uma “invenção completa destinada a justificar mais ataques contra a Ucrânia”.
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Segundo a versão de Moscovo, a Rússia abateu 91 drones que a Ucrânia teria lançado sobre a residência do líder russo na região de Novgorod. “O ataque contra a residência presidencial russa não ficará sem resposta”, advertiu Lavrov, que garante que o bombardeamento russo sobre a Ucrânia não tardará. Depois de o Kremlin ter lançado as acusações contra Kiev, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, anunciou nas redes sociais que Trump teve uma “conversa positiva” com Putin sobre a Ucrânia.
Tudo indica que as negociações se aproximam de um ponto crítico em janeiro, antes do quarto aniversário da invasão a 24 de fevereiro de 2022. De resto, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que os aliados de Kiev vão reunir-se em Paris no início do próximo mês para “finalizar as contribuições concretas de cada país” para as garantias de segurança.
Putin disse ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que pretende trabalhar de perto com os EUA nos esforços de paz mas irá reconsiderar vários acordos previamente alcançados, referiu o conselheiro de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, às agências noticiosas russas.
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