Zelenskiy: "A Ucrânia é a porta de entrada na Europa"
Volodymyr Zelenskiy voltou a frisar, numa entrevista televisiva ontem à noite, que só será possível negociar o fim da guerra da Rússia contra a Ucrânia quando se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin.
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Nesse encontro, poderiam falar das condições que estão em cima da mesa, como o destino dos territórios ocupados ou independentistas (a Crimeia, Donetsk e Lugansk), indicou Zelenskiy, afirmando que o país já deixou cair a sua intenção de adesão à NATO, outra das exigências de Moscovo.
Entretanto, o presidente da Ucrânia continua a sua ronda de mensagens aos parlamentos dos países do Ocidente, a apelar apoio humanitário, político e militar ao país, na defesa contra a invasão militar da Rússia, quase há um mês.
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Esta terça-feira Volodymyr Zelenskiy alertou os deputados italianos que as intenções de Moscovo são de invadir o resto do continente. "Para as tropas russas, a Ucrânia é a porta da Europa, onde querem entrar, mas a barbárie não passará", indicou, citado pela Reuters.
Em resposta, o primeiro-ministro de Itália, Mario Draghi, assegurou que Roma vai apoiar a intenção de Kiev de se juntar à União Europeia, aplaudindo a resistência "heróica" ucraniana na defesa contra a Rússia.
"A arrogância do governo russo colidiu com a diginidade do povo ucraniano, que conseguiram minar as intenções expansionistas de Moscovo e impôr um custo enorme ao exército invasor", afirmou Draghi, também perante o parlamento de Roma.
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Já nas redes sociais, Zelenskiy afirmou que falou também o Papa Francisco. O presidente da Ucrânia relatou acerca do crise humanitária na região e apelou ao líder da Igreja Católica para intervir pela paz.
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