“Os funcionários públicos não são um peso para o Estado”
Esta quinta-feira, o Governo ouviu a Comissão Europeia credibilizar as suas previsões de crescimento para este ano e a abrir a porta à saída do País do procedimento por défices excessivos e Mario Centeno, que ao final da tarde se deslocou à Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para encerrar a conferência que assinala os 40 anos do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, não deixou passar as boas notícias em claro. No seu discurso, recolheu os louros e partilhou parte do sucesso com os funcionários do Fisco.
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Segundo o ministro das Finanças, a mensagem de Bruxelas vem " reforçar a mensagem que temos [o Governo] transmitido de que felizmente as contas públicas portuguesas estão numa trajectória de consolidação duradoura".
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Esta trajectória, que "permitirá ao país enfrentar nos próximos tempos em condições bastante distintas que enfrentávamos há alguns anos", é resultado "do esforço de muitos portugueses e também dos trabalhadores dos impostos", que têm assegurado os níveis de cobrança da receita fiscal dentro das estimativas.
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Numa sala repleta de funcionários do Fisco, os trabalhadores foram louvados "pelo seu contributo para o menor défice da história democrática", uma menção que fez romper aplausos.
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Em jeito de elogio e auto-elogio, Mario Centeno prosseguiu que são "estes factores que fazem recuperar a confiança, que fazem com que o investimento estejam a crescer 10% este ano, que tenhamos o maior crescimento do emprego desde os anos 1990, e a maior redução de desemprego desde que existe informação estatística disponível".
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No seu discurso o ministro aproveitou ainda para sublinhar que "os funcionários públicos não são um peso para o Estado, não são uma despesa, são um investimento em capital humano". E que "é com eles que o Estado cumpre a sua missão".
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E será por valorizar a Função Pública e trabalhadores em geral que o Governo está empenhado em resolver os problemas de precariedade no seu seio, em garantir a revalorização dos salários e em dinamizar a contratação colectiva, garantiu.
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As previsões da Comissão Europeia para Portugal em cinco gráficos:
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