PEV defende que decisão de Bruxelas confirma "sucesso" das políticas seguidas
Estas posições foram transmitidas aos jornalistas pelo deputado do Partido Ecologista "Os Verdes" José Luís Ferreira, na Assembleia da República, após a Comissão Europeia ter decidido recomendar ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o encerramento do PDE aplicado a Portugal desde 2009.
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Segundo o deputado do PEV, esta decisão de Bruxelas de retirar Portugal do PDE "era de certa forma esperada, mas, ao mesmo tempo, e ainda assim, é positiva, porque confirma o sucesso das políticas que estão a ser aplicadas".
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"Demonstrou-se que é possível crescer sem castigar as pessoas. Políticas antes consideradas inevitáveis, como as de austeridade, afinal tinham alternativas bem válidas", sustentou José Luís Ferreira.
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O dirigente e deputado do PEV disse ainda esperar que a decisão agora tomada por Bruxelas tenha efeitos na vida da generalidade dos portugueses e nas pequenas e microempresas, que representam 90 por cento do nosso tecido produtivo".
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"Vamos esperar que Portugal resista às pressões da União Europeia, designadamente às tentativas de perturbar o caminho feito até aqui. Temos de continuar a valorizar salários, combater o desemprego e a precariedade, repor pensões e reformas, aumentar o investimento público", salientou José Luís Ferreira.
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O deputado do PEV deixou ainda mais um recado ao actual executivo: "É bom que não se baixe os braços e que se continue a lutar pela reposição dos rendimentos e dos direitos das famílias, sobretudo das famílias que foram muito castigadas pelo anterior Governo PSD/CDS-PP", referiu.
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A Comissão Europeia recomendou hoje ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) o encerramento do PDE aplicado a Portugal desde 2009.
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Bruxelas defendeu também que Portugal deve garantir que a correcção do défice excessivo é duradoura e que "serão necessárias mais medidas a partir de 2017" para cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
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Portugal terá, assim, de "prosseguir o seu esforço orçamental em linha com as exigências do braço preventivo do PEC, o que implica um esforço orçamental substancial em 2018", acrescentou o executivo comunitário.
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