Propostas do guião final da reforma do Estado
Reforma dos Ministérios
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> Reforma gradual nas secretarias-gerais, unificando a função pagamentos
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> Integrar a função jurídica e contenciosa dos ministérios
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> Integrar funções de prospectiva, planeamento, elaboração de políticas públicas e seu impacto
> Reforma da função inspectiva do Estado
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> Avalia-se a ESPAP - serviços partilhados na administração pública - reformulando as suas regras e enquadramento "se necessário"
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>Racionalizar património imobiliário do Estado
Tecnologias de informação e comunicação do Estado
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>Consolidar e centralizar responsabilidades em TIC em cada ministério
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> Concentrar os centros de dados ("data center") e salas técnicas
> Concentrar plataformas de telecomunicações ao nível dos ministérios e renegociar os contratos, havendo um único contrato por ministério
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> Preferência pela aquisição de soluções de 'software' livre e renegociar licenças de software
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> Desenvolver uma plataforma B2B para a contratação pública
Reduzir a Administração Pública
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> Avaliação dos organismos e entidades públicas que possam ser extintas ou mais bem enquadrados quer ao nível da administração central, como regional e local
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> Identificados serviços que podem ser prestados aos cidadãos de forma descentralizada, por prestação de serviços ou de forma simplificada (inclusive digital)
> Preparar a reforma dos laboratórios do Estado
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Agregar Municípios
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> Reforma dos municípios, "estimulado por um quadro de vantagens institucionais que permita a sua agregação"
>Preparar transferências de competências da administração central para municípios e entidades intermunicipais
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> Estudo sobre racionalização de serviços e equipamentos do estado pelo território
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> Concentração no PDM (plano Director Municipal) das orientações vinculativas sobre privados
> Fomento de instrumentos de ordenamento do território
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> Mobilizar administração pública para novos padrões de eficiência energética
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Empresas Públicas e PPP
> Restringir a criação de novas empresas públicas e novas parcerias público-privadas
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Diplomacia e Forças Armadas
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> Melhorar rede diplomática, que tem de ter presente a componente económica e empresarial. A rede "não deve ser estática"
> Adaptação e racionalização das Forças Armadas. A reforma em curso prevê um efectivo global nas Forças Armadas de 30 mil a 32 mil militares até 2020
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Justiça
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> Introduzir uma política de objectivos para os tribunais
> Concluir a regulamentação do mapa judiciário e das plataformas informáticas de suporte
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> Reforma do Código de Procedimento Administrativo, em curso e do Código do Processo nos Tribunais Administrativos e do Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais
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> Revisão dos estatutos das magistraturas e adequar estatutos das Ordens à lei das associações
> Abertura para "reformar a arquitectura institucional do sistema judicial"
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Forças de segurança
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> Manter forças civis e militares, mas partilhando serviços
> Renovar os efectivos e aproximar rácio de Portugal à Europa entre agentes, guardas e civis
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> Maior presença de forças de segurança no terreno
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> Desmaterializar, descentralizar e rever tarefas administrativas, judiciárias, económicas e sociais pedidas às forças de segurança
> Reflectir sobre áreas que carecem de melhor repartição de competências, como a ASAE, entre forças e serviços com competências de investigação
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Supervisão e regulação
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> Concentrar reguladores sectoriais
> Garantir a independência dos reguladores, escrutinando a sua actividade
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Apoio às empresas
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> Caixa Geral de Depósitos deve orientar o crédito para as PME
> Fundos europeus devem ser dirigidos, prioritariamente, ao investimento privado e ao combate ao desemprego
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> Instalar o Banco de Fomento
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> Renovar e diversificar as linhas de apoio como a PME Investe e a PME Crescimento
> Melhorar o capital de risco público
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> Melhorar os procedimentos concursos dos apoios à internacionalização, inovação e qualificação
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Transportes e infra-estruturas
>Melhorar a rede ferroviária nacional
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> Aumentar a capacidade dos portos
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> Acelerar concessão de transportes
>Estender transporte público a todo o país
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Serviços
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> Reforçar representação institucional do sector do comércio, serviços e restauração e a informação e diganóstico da actividade económica
> Rever o Código de Publicidade
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> Alargar a marca “Portugal Sou eu” aos serviços
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> Linha de financiamento para qualificação comercial
>Promover o turismo a nível internacional
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>Reorganizar o quadro institucional da promoção do turismo
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>Melhorar e optimizar processos de insolvência e recuperação de empresas
>Ponderar concessão das águas
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>Transferência, através de concessões, dos aproveitamentos hidráulicos administrados pela Agência do Ambiente
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Educação
>Descentralizar por via de delegação contratual de competências na educação e formação para municípios
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> Reforçar autonomia das escolas
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> Criar “escolas independentes”, podendo os próprios professores gerir escolas mediante contrato
> Aumentar liberdade de escolha das escolas pelas famílias, através do cheque-ensino
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> Aplicar novo estatuto do Ensino Particular e Cooperativo
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> Novos contratos de associação com privados, promovendo concorrência das escolas e suprimindo insuficiências
> Desenvolver e promover a formação profissional dual (em contexto de empresa)
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> Novo modelo de ensino superior
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> Racionalizar a oferta educativa no ensino superior
> Reforçar capacidades de investigação científica e tecnológica
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Cultura
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> Mais parcerias, mais descentralização e colaboração com autarquias, empresas e sociedade civil
Segurança Social
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> Admitir o plafonamento das contribuições e futuras pensões
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>Debater-se o valor máximo para pensãoes
>Actualização anual das pensões mais baixas
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>Concluir estudo sobre acumulação de prestações e subsídios atribuídos a pessoas em idade activa
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>Melhorar os mecanismos de controlo da procura activa de emprego
Desafiar privados para programas de colocação de emprego, em parceria com o IEFP
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>Nova geração de incentivos à contratação de desempregados
>Estimular a colocação de desempregados a empresas contratadas pelo Estado
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>Reforçar e concluir a política de concessão de equipamentos sociais
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>Preparada a gestão coordenada da Caixa Geral de Aposentações e regime geral da segurança social
Saúde
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>Desenvolver, contratar e manter recursos humanos capacitados
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>Reforçar a integração dos níveis de cuidados de saúde
>Executar a reforma hospitalar, fechando hospitais
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>Estabelecer acordos com sector privado e social
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>Reduzir barreiras à entrada de novos operadores meios complementares de diagnóstico e tratamento
>Continuar reforma da política do medicamento
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>Promover a saúde e prevenir doenças
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>Promover a gestão coordenada dos subsistemas públicos de saúde
Impostos
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>Reforma do IRS. “Metodologicamente deve seguir-se no IRS o caminho que se fez no IRC”, começando a inverter a trajectória de agravamento do IRS sem por em causa a consolidação orçamental
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>Avaliar a aplicação da fiscalidade verde
Desburocratizar
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> Promover fiscalização a posteriori
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>Não entregar documentos que o Estado já diponha
>Acelerar a decisão na administração
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>Avaliar o impacto dos custos de nova regulação. Estado não pode aprovar nova regulação que tenha custos para a economia sem que haja correspondente redução de custos e teste-PME (mitigar custos da regulação para PME)
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>Avanço na prestação digital de serviços públicos ao cidadão e à empresa
>Lançar o portal Simplificar
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>Ministérios têm de avaliar procedimentos para reduzir em pelo menos um terço as intervenções obrigatórias
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>Reduzir prazos de avaliação por parte da administração dos processos. Em caso de incumprimento de prazos de resposta deve prever-se sanções e deferimento tácito
>Estudar a eliminação de legislação obsoleta ou desnecessária
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>Entanto o programa de simplificação não estiver concluído, “deve ser afastada a criação de novas taxas”
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>Implementar princípio de digital como regra
>Massificar uso dos serviços públicos electrónicos
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>Adoptar novo paradigma de atendimento (digital assistido)
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