Costa garante que famílias "não vão perder poder de compra" com o OE 2023
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta terça-feira que as medidas contempladas na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2023) asseguram que as famílias portuguesas "não vão perder poder de compra" face à subida acentuada da inflação.
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"O conjunto de medidas que estão previstas neste OE, além do aumento do salário, garantem que as famílias portuguesas não vão perder poder de compra. Pelo contrário, vão ver o seu rendimento disponível aumentar", referiu António Costa, numa reunião com o grupo parlamentar do PS sobre o OE 2023, na Assembleia da República.
Para exemplificar como é que o OE 2023 permite não apenas recuperar rendimentos, António Costa recuperou um exemplo dado pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, na conferência de imprensa de apresentação do OE 2023, relativo a um casal com dois filhos - em que a mãe tem um rendimento bruto de 1.400 euros e o pai tem um ordenado bruto de 1.250 euros em 2022.
"Considerando apenas o congelamento das rendas em 2%, as medidas de redução do preço de gás e electricidade e o congelamento dos passes sociais, no conjunto, essa família, além do aumento de 5,1% do salário, terá ainda um aumento de mais 3,4% do seu rendimento disponível. E não contabilizei as outras [medidas]. Se contabilizássemos, verificaríamos que o rendimento das famílias aumenta ainda mais", salientou António Costa.
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A gratuitidade das creches, a subida do abono de famílias e a gratuitidade dos manuais escolares são, segundo o primeiro-ministro, algumas dessas medidas que terão um impacto positivo nas contas dos portugueses, numa altura em que a inflação ameaça o poder de compra das famílias.
O líder do Executivo e secretário-geral do PS acrescentou ainda que, além dos 5,1% de aumento do salário e dos 3,4% só de impacto das três medidas exemplificadas, "o rendimento disponível das famílias aumenta 8,5%, ou seja, 1,1 pontos percentuais acima da taxa de inflação prevista para este ano".
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