Avaliação bancária acelera em abril. Metro quadrado atinge os 1.866 euros

O preço a que os bancos avaliam as casas para conceder crédito voltou a aumentar no mês de abril. O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.866 euros por metro quadrado no mês passado, mais 19 euros que no mês anterior. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 16,9%, igual à variação registada em março deste ano, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A Região Autónoma (RA) da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,7%), tendo-se verificado uma única descida no Alentejo (-0,7%). Em comparação com abril de 2024, o valor mediano das avaliações cresceu 16,9%, observando-se a variação mais intensa na RA da Madeira (22%), não tendo ocorrido qualquer descida.

Em termos de tipologia, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 2.105 euros por metro quadrado, 19% superior a abril de 2024. Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.801 euros) e no Algarve (2.480 euros), tendo o Alentejo apresentado o valor mais baixo (1.363 euros). A RA da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (24,5%) não se tendo verificado qualquer descida, adianta o relatório do INE.

Já no caso das moradias, o valor mediano foi de 1.385 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 1,2% em relação a março. Os valores mais elevados observaram-se igualmente na Grande Lisboa (2.581 euros) e no Algarve (2.504 euros), registando o Centro e o Alentejo os valores mais baixos (1.042 euros e 1.098 euros, respetivamente). A RA da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (17,5%) e, também neste caso, não se registou qualquer descida.

O INE indica ainda que, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de janeiro de 2025, foram consideradas 35.761 avaliações (23.406 apartamentos e 12.355 moradias), mais 12,2% que no período homólogo. "Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 844 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 2,3%", conclui a análise do INE.