FIPA: Actual carga fiscal é "estranguladora" para as empresas

O sector agro-alimentar vai procurar que o Governo altere, na especialidade, a subida no imposto sobre bebidas alcoólicas, sobretudo pela sua preocupação com o sector cervejeiro.
Wilson Ledo 28 de Outubro de 2014 às 11:37

O presidente da Federação das Indústria Portuguesas Agro-alimentares (FIPA), João Tomás Henriques, considerou que a actual carga fiscal é "estranguladora" para a actividade das empresas nacionais.

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"Assistimos a uma permanente ameaça de mais e mais impostos", referiu na abertura do 5º Congresso da Indústria Portuguesa Agro-alimentar, em Lisboa.

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João Tomás Henriques dá como exemplo o recente aumento de 3% no imposto sobre bebidas alcoólicas, em especial no sector cervejeiro, prevista na proposta do Orçamento do Estado para 2015. "É um valor bem acima da inflação, que vem penalizar um sector fortemente exportador", frisou.

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Por isso, a FIPA vai procurar que o Executivo congele esta medida. "É legítimo esperar que o Governo possa ainda alterar, na especialidade, este aumento fiscal", informou o responsável.

 

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"Não entendemos como estas políticas se compaginam com uma política de fomento industrial que temos vindo a defender", rematou.

 

Para o presidente da FIPA, a falta de financiamento está a "amputar" a dinâmica de crescimento das empresas nacionais. A este problema, junta-se uma preocupação com a crescente deflação e com o preço elevado da energia e combustíveis.

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