Câmara manda reparar radares em Lisboa

Com “vários radares fora de serviço”, a câmara de Lisboa resolveu adjudicar a sua reparação à empresa Micotec por 500 mil euros. Ao todo, são 21 radares, para serem intervencionados ao longo dos próximos 13 meses.
Correio da Manhã
Negócios com Lusa 23 de Março de 2016 às 15:24

A autarquia lisboeta vai entregar a conservação, reparação e manutenção dos radares existentes na cidade à empresa Micotec Electrónica Lda. O contrato incide sobre os 21 radares espalhados pela cidade, que têm estado sujeitos a avarias frequentes. 

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Segundo a agência Lusa, a Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, a emissão de um "parecer prévio favorável à abertura de um procedimento e celebração do respectivo contrato, para a aquisição de serviços de assistência técnica para a conservação, reparação e manutenção" do sistema, com a empresa Micotec - Electrónica, Lda.

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O documento, assinado pelo vereador da Mobilidade de Proximidade e Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Manuel Castro, indica que o contrato "deverá ser executado no prazo de 13 meses e meio".

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Em causa está um encargo financeiro de 483.900 euros, valor que, contando com o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) ascende aos 595.197 euros.

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A proposta refere que o sistema de controlo de tráfego actualmente existente em Lisboa é composto por "21 radares, câmaras de vídeo, detectores diversos e painéis de mensagem variável", mas "vários radares apresentam-se fora de serviço".

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As avarias frequentes são justificadas pelo vereador com o facto de estarem "em causa equipamentos de uso intensivo, permanente e tecnologicamente exigente, que pelo seu posicionamento se encontram expostos aos fenómenos atmosféricos, a actos de vandalismo, a acidentes - designadamente rodoviários -, a danos causados por eventos imponderáveis e que pela sua natureza técnica estão sujeitos a avarias várias".

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Assim, a sua manutenção requer "frequentes reparações e substituição de peças e acessórios, realização de diagnósticos e introdução de correcções para optimização do respectivo funcionamento", justifica o município, de maioria PS, alegando não dispor "de meios próprios adequados ou possibilidade técnica de intervenção".

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Numa informação escrita enviada à agência Lusa em Janeiro de 2015, a autarquia indicou que a rede de radares na cidade, que impõem limites de 50 ou 80 quilómetros/hora, compreendia as avenidas da Índia, Brasília, Infante D. Henrique, Marechal António Spínola, da República (Entrecampos) e das Descobertas, a Radial de Benfica, o Campo Grande, a Segunda Circular e os túneis do Marquês de Pombal e João XXI, referindo ainda que cada eixo tem "um ou mais radares instalados".

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