Operação Marquês: MP diz que não houve qualquer irregularidade na distribuição do processo
O procurador do Ministério Público Rosário Teixeira salientou esta quinta-feira, no arranque do debate instrutório da Operação Marquês, que "não há qualquer irregularidade no procedimento que foi feito em 2014 na distribuição deste processo".
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No requerimento de abertura de instrução de José Sócrates, o ex-primeiro-ministro apontou irregularidades à atribuição da Operação Marquês ao juiz Carlos Alexandre, alegando que o processo foi manual e não respeitou a regra do sorteio eletrónico. Críticas que esta quarta-feira voltou a repetir quando foi ouvido antes da abertura do debate instrutorio.
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Na sua análise ao requerimento, Rosário Teixeira lembrou que a distribuição do processo teve lugar em setembro de 2014 quando o Tribunal Central de Instrução Criminal passou a ter dois titulares, tendo havido necessidade de distribuir serviço entre dois juízes.
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"Foi se procurar um critério para fazer a distribuição do processo" e essas regras "foram aprovadas pelo Conselho Superior de Magistratura", disse, salientando que se acabou por atribuir o processo ao juiz Carlos Alexandre.
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Além de que, reforçou, "o sorteio não é o único elemento que garante o juiz natural. O sorteio não é o elemento essencial".
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Esta quarta-feira José Sócrates voltou a criticar a distribuição do processo em que é arguido questionando por que não foi feito sorteio eletrónico quando já existiam dois juízes naquele tribunal.
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