Dilma Rousseff promete dar prioridade à educação
"Ao bradarmos 'Brasil, pátria educadora', queremos mostrar que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar em todas as acções do governo uma prática cidadã", afirmou a presidente no seu discurso de tomada de posse, no qual destacou ainda a intenção de criminalizar e punir com maior rigor a prática da corrupção no país.
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Dilma Rousseff admitiu ainda saber que os caminhos da economia são uma preocupação para o povo brasileiro e avançou que pretende realizar uma reforma fiscal, que deverá beneficiar pequenos e micro empresários.
"Vamos acabar com o abismo tributário que faz os pequenos negócios terem medo de crescer, sabemos que se o pequeno negócio não cresce, o país também não cresce", avançou, garantindo que os reajustes serão feitos "com o menor sacrifício possível da população".
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A Presidente defendeu ainda um ajuste nas contas públicas, aumento da poupança interna e da produtividade da economia, ao passo que garantiu a manutenção de todos os direitos laborais e sociais e o lançamento do terceiro Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinado a projectos de logística e energia.
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Tomando posse num contexto de escândalos de corrupção envolvendo a maior empresa do país, a petrolífera Petrobras, cujo controle accionista é detido pelo Estado, Dilma Rousseff prometeu ainda "combater energicamente a corrupção", criando leis que tipifiquem o crime de 'caixa dois' (saco azul) e punições a agentes públicos que enriqueçam ilicitamente durante os seus mandatos.
"A corrupção rouba o poder legítimo do povo, ofende e humilha os trabalhadores, empresários e brasileiros honestos", reforçou.
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A Presidente voltou a falar ainda em reforma política, tema que já havia aparecido no seu discurso de vitória, e admitiu que o povo "quer mudanças", fazendo referências às manifestações de rua ocorridas principalmente em Junho de 2013, mas também às manifestações de insatisfação constantes durante a campanha presidencial do ano passado.
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Dilma Rousseff chegou ao governo em Janeiro de 2011, tendo cumprido os quatro anos de mandato em Dezembro deste ano. A Presidente foi reeleita em Outubro último com 51% dos votos, contra 48% do seu principal opositor, Aécio Neves
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