Maduro acusa EUA de ataque ao poder e activa plano de defesa
"O departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou uma ataque contra o Governo revolucionário e instituições venezuelanas, para aprovar uma intervenção imperialista e submeter o nosso país a uma nova escravidão", declarou Nicolas Maduro.
O anúncio da activação do Plano estratégico especial cívico militar realizou-se no palácio presidencial de Miraflores, durante uma reunião de Governo.
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Maduro sublinhou que os Estados Unidos são governados por extremistas, que "querem sujeitar" os povos "a mandados imorais".
"Há uma razão de carácter geopolítico na região. É a ascensão ao poder político, nos organismos-chave da administração norte-americana, da extrema direita, que usa métodos bélicos, golpistas, intervencionistas, como forma e 'modus operandi' no mundo", afirmou.
Em organismos fundamentais "estão extremistas e nos Estados Unidos regista-se uma espécie de caos nas instâncias fundamentais que comandam", acrescentou.
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Para o chefe de Estado venezuelano, este extremismo surgiu com a chegada de Donald Trump ao poder.
Nicolas Maduro acusou a oposição de querer "impedir a recuperação económica" do país, de ter fracassado no parlamento, onde detém, desde Dezembro de 2015, a maioria, e de ser responsável pela violência na Venezuela.
O chefe de Estado venezuelano afirmou que o presidente do parlamento, Júlio Borges, cometeu um "delito contra a Constituição", ao pedir, na terça-feira, às Forças Armadas Venezuelanas (FAV) para que reflictam sobre "o papel" que desempenham no país, e pedindo que termine a repressão dos protestos.
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Borges vai ser processado por ter instigado "abertamente um golpe de Estado", disse Maduro.
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