Banco de Inglaterra mantém juros, mas dois governadores defenderam um corte
O Banco de Inglaterra manteve as condições da política monetária, mas dois dos responsáveis votaram a favor de um corte da taxa de juro.
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Michael Saunders e Jonathan Haskel defenderam na reunião desta quinta-feira um corte de juros de 25 pontos base, a primeira vez que tal acontece desde 2016, revela a Bloombreg.
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Os dois responsáveis justificaram esta decisão com as incertezas sobre o futuro e os sinais de uma deterioração no mercado laboral.
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Ainda assim, a maioria apoiou a decisão do governado do Banco de Inglaterra, Mark Carney, que defendeu a manutenção da taxa de referência nos 0,75%.
"Se o crescimento mundial não estabilizar, ou se a incerteza do Brexit se prolongar, a política monetária pode precisar de reforçar a recuperação", salientam os responsáveis na declaração produzida após a reunião, citada pela Bloomberg.
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Apesar de manter as condições da política monetária, os responsáveis reviram em baixa as previsões de crescimento económico. As novas estimativas apontam para que o produto interno bruto (PIB) cresça 1,2% em 2020, o que será o nível mais baixo desde 2009, e representa uma revisão em baixa face aos 1,3% estimados anteriormente. Para 2021, as estimativas são de um crescimento de 1,8%, o que compara com os 2,3% previstos anteriormente.
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