Campos e Cunha pede "outra calma" aos políticos

É preciso estabilidade na política nacional, e para isso suceder, é essencial que os políticos tenham "outra calma” e abdiquem de fazer “ataques pessoais”, afirmou esta manhã o ex-ministro Luís Campos e Cunha, em Belém.
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Bruno Simões e Lusa e Miguel Baltazar - Fotografia 19 de Novembro de 2015 às 13:46

O ex-ministro das Finanças de José Sócrates, Luís Campos e Cunha, esteve reunido esta manhã com Cavaco Silva, e no final disse aos jornalistas que é essencial que exista "estabilidade governamental" no país, porque as áreas fiscal e laboral dependem de um Executivo estável. Campos e Cunha apelou ainda aos deputados e restantes políticos para que "tenham outra calma e posição face aos problemas nacionais".

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Em declarações reproduzidas pela Lusa, o ex-governante defendeu que a "estabilidade governamental é necessária para garantir outro tipo de estabilidade, muito mais fundamental para a economia portuguesa". Trata-se da "estabilidade das leis fiscais, a estabilidade das leis laborais, sem as quais não pode haver previsibilidade e, não havendo previsibilidade, não há investimento e a economia portuguesa poderá entrar novamente em recessão", alertou.

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Por isso é que os políticos devem ficar mais calmos no espaço público, porque "ataques pessoais não contribuem para esse clima de estabilidade".

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Campos e Cunha nada disse sobre a solução que prefere para o Governo do país.

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Cavaco Silva vai ouvir, da parte da tarde, o ex-ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos, que forçou José Sócrates a pedir o resgate externo em Abril de 2011. A Belém vão ainda Bagão Félix e Augusto Mateus. O Presidente recebe ainda, ao final da tarde, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, e Passos Coelho para a habitual reunião semanal.

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10:45 Daniel Bessa

11:30 João Salgueiro

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12:15 Luís Campos e Cunha

15:00 Fernando Teixeira dos Santos

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15:45 António Bagão Félix

16:30 Augusto Mateus

17:15 Audiência ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa

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18:00 Reunião semanal com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho

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