Costa quer máximo de subvenções e mínimo de empréstimos no recurso aos fundos europeus
Esta linha estratégica na execução dos fundos comunitários foi defendida por António Costa na abertura da Convenção Nacional do PS, em Coimbra, em que também adiantou que a versão final do plano de recuperação do gestor e professor universitário António Costa e Silva será apresentada em 15 de setembro.
"Temos de maximizar a utilização das subvenções e limitar ao máximo necessário o recurso a empréstimos, porque não nos podemos esquecer que continuamos a ser um dos países com uma dívida mais elevada. Depois da covid-19 e da recuperação, há amanhã. Não podemos estar a criar hoje para as gerações futuras responsabilidades que as gerações futuras não devem herdar", alegou o primeiro-ministro na sua intervenção.
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De acordo com António Costa, no recurso aos fundos europeus, exige-se por isso o recurso ao "máximo de subvenções e o mínimo de empréstimos".
"Essa foi a batalha que travámos na Europa, mas é também a disciplina interna que temos de introduzir na execução do nosso programa", frisou o líder socialista.
Neste ponto, António Costa adiantou que a versão final do Plano de Recuperação Económica até 2030 de António Costa e Silva será apresentado no próximo dia 15 de setembro.
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"É fundamental uma visão estratégica para ancorar um vasto período de intervenção. Por isso, é fundamental termos um instrumento que assegure coerência ao longo dos anos face às opções hoje feitas e que, inevitavelmente, terão execução ao longo de vários anos", justificou.
Neste contexto, o líder socialistas também considerou essencial a existência de coerência em termos de articulação entre plano de emergência económica e social já em curso e as opções do Portugal 2030.
Desta forma, segundo António Costa, é essencial assegurar que o programa de recuperação e resiliência, "que é extraordinário e que tem um prazo de execução bastante mais limitado, até fevereiro 2026, se articulará bem com o Quadro Financeiro Plurianual que se desenvolverá por dez anos até 2030".
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"Temos de escolher bem o que colocamos num e o que colocamos no outro. Devemos colocar naquele que tem um curto prazo de execução aquilo que temos a certeza que podemos executar no curto prazo. Devemos colocar naquele que tem maior prazo aquilo que sabemos que não poderemos executar mais rapidamente", acrescentou.
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