Justiça espanhola emite mandado de detenção europeu contra Puigdemont
Os cinco elementos viajaram para Bruxelas, na Bélgica, e não estiveram presentes na Audiência Nacional de quinta-feira.
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A juíza Carmen Lamela emitiu os mandados de detenção europeus contra os cinco membros do governo catalão destituído, por "delitos de rebelião, sedição, desvio de fundos e desobediência à autoridade", refere o tribunal em comunicado.
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Um porta-voz do Ministério Público belga confirmou que receberam o mandado de detenção e referiu que o mesmo vai ser estudado. "Vai ser entregue a um juiz de instrução e vai ser estudado", disse Eric Van der Sijptm, citado pela agência France Press.
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O parlamento regional da Catalunha aprovou na passada sexta-feira a independência da região, numa votação sem a presença da oposição, que abandonou a assembleia regional e deixou bandeiras espanholas nos lugares que ocupava.
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O Executivo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, anunciou no sábado a dissolução do parlamento regional, a realização de eleições em 21 de Dezembro próximo e a destituição de todo o governo catalão.
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Na quinta-feira, a Audiência Nacional decretou a prisão incondicional para oito ex-ministros regionais, que prestaram declarações nesse dia, entre eles o vice-presidente do Governo regional demitido, Oriol Junqueras.
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Sobre estes independentistas, a titular do processo no tribunal madrileno considerou ser grande o risco de persistirem em acções ilegais e provável a destruição e ocultação de provas. Justifica ainda a prisão preventiva decretada com o nível aquisitivo dos réus, que lhes permitira facilmente sair do país.
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Já o ex-ministro Santi Villa, que se demitiu no dia anterior à proclamação da independência da Catalunha, pode evitar a prisão preventiva mediante o pagamento de uma fiança no valor de 50 mil euros, sendo que permanecerá detido até que faça esse depósito.
Também em Madrid, na quinta-feira, o Supremo Tribunal espanhol decidiu colocar seis deputados regionais, entre eles a presidente do parlamento da Catalunha, Carme Forcadell, em vigilância policial até à próxima quinta-feira, quando voltarem a ser ouvidos pelo tribunal.
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