PCP diz que o actual Executivo "não tem legitimidade para governar"
"Esta decisão confirma aquilo que discutimos hoje, na moção [de censura] apresenta pelo PCP", tendo ficado "muito claro que este Governo não tem legitimidade para governar", declarou João Oliveira (na foto).
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Os juízes do Palácio Ratton "chumbaram" hoje três dos quatro artigos em análise do Orçamento do Estado2014, incluindo os cortes dos salários dos funcionários públicos acima dos 675 euros.
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Contudo, determinaram que os efeitos do chumbo se produzem "à data do presente acórdão", ou seja sem efeitos retroativos, algo de que o PCP declarou discordar, considerando a medida "injusta", mas remetendo para mais tarde uma análise mais detalhada do acórdão.
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"Não é aceitável que o Governo tente reverter as suas próprias decisões de violação da Constituição com novas medidas de penalização dos trabalhadores, reformados, pensionistas, jovens, ou seja, de quem trabalha, que é quem tem pago a fatura deste Governo", disse o deputado do PCP.
A fiscalização sucessiva da constitucionalidade daquelas quatro normas foi suscitada por deputados do PS no dia 9 de janeiro e pelos deputados do PCP, BE e PEV no dia 17 do mesmo mês.
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Relativamente à hipótese de o Executivo de Passos Coelho e Paulo Portas recorrer a um aumento do IVA para fazer face às verbas em falta, João Oliveira garantiu que o PCP irá continuar a lutar contra "a natureza de classe deste Governo".
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"Em vez de aumentar os impostos aos grandes grupos económicos e de acabar com os benefícios fiscais que concede, à banca por exemplo - que só em 2012, escondidos da conta geral do Estado eram 1.045 milhões (de euros) -, o Governo parece mais uma vez insistir em carregar nos impostos de quem menos pode e menos tem", concluiu.
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