PS critica urgência de aprovar leis da transparência "a mata cavalos"
Num debate, aberto aos jornalistas, integrado nas jornadas parlamentares do PS, em Coimbra, Ascenso Simões aproveitou a presença de Guilherme d'Oliveira Martins, antigo ministro das Finanças e ex-presidente do Tribunal de Contas, para o questionar sobre a urgência nestes diplomas.
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"O país está assim numa situação de urgência para legislar, a mata cavalos", perguntou, sem discutir os três diplomas em profundidade -- regulação do lóbi, incompatibilidades dos titulares de cargos e estatuto dos deputados.
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Duas filas à frente na sala, o deputado Paulo Trigo Pereira respondeu à "provocação salutar" de Ascenso Simões para dizer que "há um grande problema" a resolver, o enriquecimento injustificado que o PS propõe resolver pela via fiscal, evitando a inconstitucionalidade quanto à inversão dos ónus da prova.
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É um "grande problema" que pode levar a casos de corrupção, alertou Trigo Pereira.
"E não é legislar a mata cavalos. Tem prazo até Março, mas pode ser prorrogado", concluiu.
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Guilherme d'Oliveira Martins evitou entrar na polémica, mas disse que não se deve legislar com pressa se isso significar perda de qualidade das leis.
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Há, porém, uma necessidade em fazer avançar as leis para se prevenirem problemas, "em nome da credibilização das instituições", sublinhou.
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