PS exige explicações para demissão de Hermínio Loureiro

O PS de Oliveira de Azeméis exigiu este sábado que Hermínio Loureiro dê explicações sobre a sua demissão do cargo de presidente da Câmara.
Correio da Manhã
Lusa 31 de Dezembro de 2016 às 13:36

O presidente da concelhia socialista, Joaquim Jorge, disse em conferência de imprensa que "Hermínio Loureiro deve explicações e um pedido de desculpas a todos os oliveirenses, em particular aos que confiaram o voto no partido que representam".

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"Com esta decisão, Hermínio Loureiro é passado, sem que nunca tenha sido presente, nem futuro", acusou o presidente da concelhia do PS, lembrando que, "quando se candidatou pelo PSD, se comprometeu a levar o mandato até ao fim".

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"Este abandono precoce da presidência da autarquia só veio dar razão ao Partido Socialista, que sempre lamentou o facto de Hermínio Loureiro ser um presidente em part-time, para quem a autarquia serviu apenas como meio de promoção pessoal", acusou.

 

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Para o presidente da concelhia do PS essa é a razão por que várias obras e decisões não tenham avançado, com Hermínio Loureiro como presidente, nomeadamente as redes de água e saneamento, de que Oliveira de Azeméis é o "segundo pior concelho do país em cobertura".

 

Joaquim Jorge manifestou ao novo presidente da câmara, Isidro Figueiredo, "total disponibilidade para colaborar", garantindo o PS, "como partido responsável, a estabilidade necessária a que se conclua o ciclo político com dignidade".

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Recorde-se que, no dia 27 de Dezembro, Hermínio Loureiro (na foto) anunciou um ponto final no cargo de presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, por entender "que é muitas vezes mais importante saber sair da cena política, do que a ela se apresentar".

De acordo com uma declaração transmitida na Câmara Municipal, à qual a Lusa teve acesso, Hermínio Loureiro (PSD), reeleito em 2013 para a presidência da autarquia, disse se tratava da conclusão "da actividade política como dirigente eleito pelos munícipes, transmitindo os destinos do concelho a outras pessoas, igualmente preparadas, no quadro previsto na legislação em vigor".

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