ADSE alerta para "retirada seletiva" de cuidados nos acordos com privado
A ADSE deve fechar 2024 com um saldo positivo de 153,5 milhões de euros, um valor inferior ao lucro de 160,6 milhões registado no ano passado, mas, mesmo assim, melhor do que em 2022. E as previsões apontam para que em 2025 atinja 110,4 milhões de euros, menos do que este ano, segundo o parecer do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, citado pelo Diário de Notícias.
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Os resultados são explicados, segundo Eugénio Rosa, economista e ex-membro do Conselho Diretivo da ADSE, com os aumentos anuais nos salários e nas pensões dos beneficiários, que pagam à cabeça 3,5% da remuneração base.
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No entanto, o responsável deixou algumas alertas: "Os grandes grupos privados, que se alimentam da ADSE, estão a retirar do Regime Convencionado muitos atos médicos e até alguns dos profissionais que trabalhavam por convenção para o sistema, passando-os para o Regime Livre. Ora, é normal que um beneficiário que era acompanhado por determinado médico acabe por o seguir, passando então para o Regime Livre, em que pagam mais os beneficiários e menos a ADSE", disse, citado pelo mesmo jornal. Face a esta situação, o economista considera que estas situações deveriam ser "mais controladas" e até "revistas".
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