CAP louva "bom trabalho" de Gomes da Silva nas Florestas

João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, diz desconhecer razões da saída do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, exonerado esta quinta-feira.
Miguel Baltazar/Negócios
Isabel Aveiro 02 de Outubro de 2014 às 21:31

"Não sei as razões que levaram" ao pedido de exoneração apresentado por Francisco Gomes da Silva, das suas funções de secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, comentou esta quinta-feira João Machado.

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"Mas sei", adiantou, "que estava a fazer um bom trabalho nas Florestas", adiantou ainda o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal.

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Francisco Gomes da Silva, titular das pastas das Florestas e do Desenvolvimento Rural, viu hoje, 2 de Outubro, o seu pedido de exoneração de funções oficialmente aceite pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

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"Nos termos do artigo 133.º, alínea h, da Constituição, o Presidente da República exonerou, a seu pedido e sob proposta do primeiro-ministro, o Prof. Doutor Francisco Ramos Lopes Gomes da Silva do cargo de Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural", referiu a Presidência, citada pela agência Lusa, esta quinta-feira.

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O ex-governante sai numa altura em que Portugal ultima a legislação para a operacionalização do Plano de Desenvolvimento Rural – programa que irá gerir os cerca de quatro mil milhões de euros que Bruxelas e Lisboa acordaram para apoiar projectos agrícolas, florestais e silvícolas no período de 2014 a 2020.

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Em processo de revisão, por iniciativa de Francisco Gomes da Silva, está igualmente o Plano Estratégico Nacional para as Florestas, que até 2020 previa – assim o disse o responsável na Assembleia da República em Julho passado – 540 milhões de euros de despesa pública.

 

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Com uma melhoria de 140 milhões de euros em 2013, o saldo da balança comercial dos produtos florestais de Portugal foi excedentário em 2,5 milhões de euros em, 2013, com a área do "papel e cartão" a exceder o peso, pela primeira vez, da cortiça na conta final, de acordo com os dados estatísticos conhecidos na mesma altura.

 

O saldo da categoria "papel e cartão" registou um acréscimo das vendas externas de 69,2 milhões de euros, passando o seu saldo a ser excedentário em 742,6 milhões de euros. Já a cortiça, "tradicionalmente considerado como líder neste indicador", registou um saldo de 700,4 milhões de euros e na categoria de "pasta de madeiras" o saldo, positivo, foi de 469,6 milhões de euros, segundo o INE.

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