Ministro da Economia defende "porta de diálogo" com parceiros sociais
"O objectivo do ministério da Economia é estar sempre ao lado das empresas, dos empresários, dos empreendedores e também dos trabalhadores", afirmou o governante, numa declaração aos jornalistas à saída de uma audição com a CGTP esta manhã.
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Caldeira Rodrigues começou esta segunda-feira uma série de contactos com todas as confederações empresariais e de manhã reuniu com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), estando já agendada para a tarde um encontro com a União Geral de Trabalhadores (UGT).
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"Estamos a ouvir todos os representantes dos sectores e a dar sinais de confiança de que este Governo está a governar para melhorar as condições económicas do país, e está a governar com as empresas, ouvindo os empresários e os seus representantes", afirmou o ministro.
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Caldeira Rodrigues explicou ainda o interesse em ouvir também as confederações sindicais: "Por que a economia faz-se com empresas e empresários, e também com trabalhadores motivados".
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O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, à saída da reunião com o ministro da Economia, confirmou ter sido o governante a solicitar a reunião desta manhã, para ouvir a posição da confederação sobre o que perspectiva para a economia do país.
Essa posição, explicou o sindicalista, passa pela valorização do trabalho e dos trabalhadores e pela necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento actual de baixos salários, trabalho precário e desqualificado.
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"Abordámos ainda a aposta na produção nacional, para reduzir a dívida e as importações. E criar mais riqueza e emprego", disse Arménio Carlos, acrescentando ter defendido também na reunião a rentabilização da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário.
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"A EMEF faz apenas manutenção do material circulante ferroviário mas, com investimento, pode tornar-se numa empresa de construção deste material para renovar as frotas da CP e do Metro", defendeu, salientando ainda a necessidade de revogar a legislação laboral produzida no tempo da 'troika'.
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