Potencial acordo para a criação de um gigante europeu de satélites morre na praia
Um potencial acordo que teria levado ao nascimento de um gigante europeu dos satélites com uma valorização empresarial de mais de 10 mil milhões de dólares (9,1 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) morreu na praia. As conversações entre a Intelsat e a SES acabaram, informou esta última companhia em comunicado.
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Segundo fontes conhecedoras do processo citadas pela Bloomberg, o fim das negociações terá sido causado pela falta de acordo entre a Intelstat e alguns acionistas da SES.
O maior acionista da SES é o Estado do Luxemburgo, visto como tendo um papel crucial nesta conversações.
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Já do lado da Intelstat, fonte oficial deixa claro, citada pela Bloomberg, que "regularmente a empresa tem conversações estratégicas com potenciais parceiros e não comentamos publicamente estas questões".
Em março, a SES anunciou que estava em conversações com a Intelstat. As duas empresas controlam aproximadamente 40% do mercado de satélites fixos de serviços, de acordo com as estimativas do Goldman Sachs.
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No ano passado, a Intelstat saiu da insolvência, tendo cortado a dívida de 14,6 mil milhões de euros para metade.
A companhia foi fundada em 1964 por um consórcio público, detendo a sua sede no Luxemburgo, tendo ficado para a história pela transmissão da primeira chegada do Homem à lua.
A empresa foi privatizada em 2001 e comprada por duas empresas de "private equity", a BC Partners e a Silver Lake em 2008.
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