Start-ups fundadas por mulheres atraem mais capital de risco
Nas primeiras rondas de financiamento, as equipas com membros de ambos os géneros saem-se tão bem como as equipas sem mulheres, mas a situação muda nos estágios posteriores de captação de recursos.
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Na terceira e quarta rondas, as empresas com pelo menos uma fundadora recebem, em média, 23 milhões de dólares em investimentos de capital de risco, em comparação com uma média de 18 milhões para equipas apenas de homens.
A análise utilizou dados fornecidos pela consultora Crunchbase, com base em mais de 90 mil empresas financiadas por capital de risco nos EUA de 2001 a 2018.
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Contudo, as mulheres ainda enfrentam obstáculos. Só cerca de 22% de todas as start-ups são fundadas por pelo menos uma mulher, segundo a pesquisa. E as equipas compostas apenas por mulheres têm mais dificuldade em levantar recursos.
Uma pesquisa da PitchBook constatou que dos 130 mil milhões de dólares de fundos de risco investidos em start-ups no ano passado, apenas 2,2% foram direcionados para empresas geridas por equipas femininas.
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"Poucas mulheres no passado tiveram a oportunidade de mostrar um histórico de sucesso", disse Collin West, cofundador do Kauffman Fellows Fund e um dos autores do relatório. "Assim, essas mulheres continuam a ser deixadas de lado. Estamos neste ciclo vicioso."
O estudo contribui para as crescentes evidências de que a diversidade numa empresa, na liderança e nas equipas, leva a melhores resultados financeiros, disse West. Uma equipe com profissionais mais diversos considerará uma gama mais ampla de ideias e, com o tamanho reduzido da maioria das start-ups, uma única mulher tem uma grande capacidade de influenciar a empresa, acrescentou.
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