Suez e Gaz de France planeiam fusão para evitar OPA de Enel

A Suez e a Gaz de France planeiam fundir-se, naquela que seria a segunda maior eléctrica do mundo, com o objectivo de evitar a OPA hostil da italiana Enel sobre a Suez.
Ana Filipa Rego 27 de Fevereiro de 2006 às 10:20

A Suez e a Gaz de France planeiam fundir-se, naquela que seria a segunda maior eléctrica do mundo, com o objectivo de evitar a OPA hostil da italiana Enel sobre a Suez.

Os accionistas da Suez iriam receber um dividendo excepcional de um euro por acção, enquanto os investidores da Gaz de France receberiam um prémio de 3,9% sobre a média do preço das suas acções nos últimos três meses anunciaram as duas empresas.

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Segundo a mesma fonte, a fusão criaria uma empresa com venda anuais de 64 mil milhões de euros e levaria a uma poupança de custos no valor de 500 milhões de euros. A fusão, que tem o apoio dos governos belga e francês, vai estar terminada no segundo semestre do ano e não serão reduzidos os postos de trabalho.

O Estado francês, que detém 80% da Gaz de France, vai ter ligeiramente menos do que 40% da nova empresa, disse o ministro das Finanças francês Thierry Breton em entrevista à rádio Station RTL esta manhã.

Os passos da União Europeia para abrirem os mercados nacionais da energia á concorrência têm levado a uma série de aquisições e ofertas de aquisições. A Enel disse dia 21 de Fevereiro que estava a estudar a unidade Electrabel da Suez como uma oportunidade de expansão. No mesmo dia, a «utulity» E.ON ofereceu 29,1 mil milhões de euros pela espanhola Endesa.

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As acções da Suez caíram um máximo de 7% para os 31,5 euros, negociando neste momento nos 31,6 euros avaliando a empresa em 40,2 mil milhões de euros. Já os títulos da Gaz de France valorizavam 1,6% para os 30,29 euros aumentando a sua capitalização bolsista para 29,6 mil milhões de euros.

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