Abrandamento económico trava vendas de automóveis na China pela vez em 20 anos
As vendas de automóveis na China caíram 6% para 22,7 milhões de unidades em 2018, segundo dados revelados pela China Passenger Car Association (CPCA).
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Esta quebra surge num período de arrefecimento da economia chinesa, bem como da economia global, o que penalizou a indústria automóvel de todo o mundo.
A Associação de Fabricantes Automóveis da China (CAAM, na sigla inglesa), um grupo industrial que beneficia de apoio estatal, justifica a redução nas vendas de veículos com o abrandamento económico e "questões internacionais", no que pareceu uma alusão à disputa comercial entre Pequim e Washington iniciada pelo presidente americano Donald Trump.
Apesar de se prever que também 2019 fique marcado pela degradação das condições económicas em termos globais, a CAAM estima que as vendas de automóveis na China prossigam estáveis no ano em curso.
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Também a Geely, a fabricante chinesa de maior sucesso, projeta que as vendas continuem estabilizadas ao longo deste ano.
Para esta associação, mesmo que se mantenha a redução da procura mundial pelo petróleo e seus derivados, a expansão do mercado de veículos elétricos deverá compensar essa quebra.
O facto de em 2018 o governo chinês ter deixado de atribuir subsídios à compra de automóveis também terá prejudicado o mercado. Marcas estrangeiras tais como a Ford, a General Motors ou a Volkswagen já reportarem reduções nas vendas nos últimos meses do ano passado.
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