Aumento de imparidades da Caixa só é reflectido nas contas do final do ano
A Caixa Geral de Depósitos só vai aumentar as imparidades, no âmbito da auditoria que está a fazer, nas contas dos 12 meses. Por isso, a variação desta rubrica foi ligeira.
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As imparidades desceram de 492,7 milhões de euros, entre Janeiro e Setembro de 2015, para 412,1 milhões nos primeiros nove meses de 2016. Na totalidade do ano, não deverá haver uma descida.
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Durante os meses de Julho a Setembro, "os valores registados em imparidades resultam exclusivamente da periodificação dos valores previstos no orçamento de 2016", refere o comunicado das contas divulgado na CMVM esta sexta-feira, 18 de Novembro.
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"Desde o início de funções a 31 de Agosto de 2016, a nova administração, no contexto do plano de recapitalização e com conhecimento das entidades reguladoras, tem em curso a reavaliação do valor dos activos e de potenciais contingências da CGD e das necessidades de imparidades correspondentes, que por não estar concluído, não se encontra reflectido nas contas agora divulgadas", acrescenta.
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De acordo com o mesmo documento, "este exercício deverá estar concluído antes do encerramento das contas referentes a 31 de Dezembro de 2016 e será reflectido nas demonstrações financeiras referentes ao ano de 2016".
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As contas de 2016 vão por isso reflectir este agravamento das imparidades, o que poderá pesar nos rácios de capital.
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Contudo, a capitalização de 5.160 milhões de euros não vai acontecer, pelo menos na sua totalidade este ano. Mário Centeno anunciou que o aumento de capital com dinheiro público fresco, de 2,7 mil milhões de euros, vai ser feito em 2017, o que empurra para o próximo ano a emissão de obrigações de mil milhões de euros.
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