BCP vai encerrar mais 100 balcões e apostar no digital
Esta e outras metas definidas pela gestão fazem parte do plano estratégico a executar no próximo triénio, que consta da apresentação de resultados do BCP, cujo documento foi revelado esta segunda-feira, 1 de Fevereiro.
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A redução de balcões será feita em paralelo com a aposta na digitalização da relação com os clientes. No final de 2018, o banco espera aumentar a penetração de clientes com acesso digital dos actuais 26% para mais de 35%. Além disso, o BCP pretende que mais de 50% das transacções passem a ser feitas em canais digitais, contra um peso de 40% no final de 2015.
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"O sector financeiro está em mudança. Em termos de mercado e de clientes, há uma importância do digital muito mais forte do que no passado, sem perder o foco na relação pessoal", justificou Nuno Amado.
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No retalho, as mudanças vão exigir a redefinição do modelo de distribuição, o relançamento do segmento "affluent", ou seja, dos clientes de rendimentos mais elevado, e o reforço da liderança nos pequenos negócios. Nas empresas, o BCP quer continuar a apostar na proximidade com estes clientes. Além disso, o banco quer optimizar a recuperação de crédito e simplificar o seu modelo operacional.
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O banco pretende ainda aumentar os novos clientes "prestige" para mais de 10 mil por ano, em termos líquidos, contra a média de seis mil verificada no ano passado. O custo por cliente deverá cair para menos de 160 euros face os actuais 171.
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Em termos de metas financeiras, o BCP compromete-se a chegar ao final deste triénio com um rácio de solidez superior a 11%, em relação aos actuais 10,2%, em termos comparáveis, registado no final de 2015 ("racio common equity tier one" calculado de acordo com as regras que entram em vigor a 1 de Janeiro de 2019).
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A rentabilidade é outro dos indicadores que o banco quer melhorar, de 5,3% no final de 2015 para mais de 11% em 2018.
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