Caixa confortável com a reestruturação financeira da TAP

A reestruturação financeira da TAP deixa a CGD confortável. O banco do Estado não aumentou crédito à transportadora, assegurou as mesmas condições que o resto da banca e tem garantias de reembolso equivalentes.
Maria João Gago 12 de Novembro de 2015 às 19:43

A administração da Caixa Geral de Depósitos está confortável com a reestruturação financeira da TAP, uma vez que, mesmo com a venda da transportadora ao consórcio Gateway, o banco público mantém um nível de garantias equivalentes às que existiam quando a empresa era detida a 100% pelo Estado.

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O Negócios sabe que a CGD não aumentou o crédito à companhia e, além disso, conseguiu assegurar condições de prazo e de taxas de juro dos empréstimos idênticas às das restantes instituições financeiras. Os pormenores do acordo não são conhecidos.

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No que diz respeito aos colaterais dos empréstimos, apesar da privatização da TAP implicar que o Estado deixa de dar garantias de reembolso desses créditos, o acordo fechado com os bancos dá um grau de segurança equivalente ao que existia antes. Assim, para a Caixa e para os restantes bancos – BCP, Deutsche Bank, e BIC–, o nível de risco desta exposição mantém-se inalterado.

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Recorde-se que, no âmbito deste acordo, ficou definido que, após a privatização, a TAP vai entregar à Parpública contas mensais consolidadas, permitindo à "holding" do Estado controlar mensalmente a situação financeira da transportadora. Está contratualmente previsto que o Estado reverta o negócio antes de haver uma deterioração da situação financeira da TAP, ou seja, antes de a companhia voltar a ficar com capitais próprios negativos.

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