EUA analisam envolvimento do Goldman Sachs em escândalo na Malásia
As investigações a alegadas operações de lavagem de dinheiro e corrupção no 1Malaysia Development Bhd. (1MBD) chegaram aos Estados Unidos.
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De acordo com o Wall Street Journal, o FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos vão analisar qual foi o papel do Goldman Sachs neste escândalo que envolve o fundo soberano da Malásia.
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As autoridades norte-americanas estão ainda numa fase de recolha de informação e não têm ainda provas de que o Goldman Sachs esteja envolvido nas operações que estão a ser investigadas. Por isso, não foi ainda aberto um processo formal de investigação.
O 1MBD está nesta altura no centro de um escândalo na Malásia, já que o fundo soberano está a ser investigado por alegados movimentos de lavagem de dinheiro, irregularidades financeiras e corrupção.
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O conselho consultivo do 1MBD é liderado pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, sendo que a investigação está a apurar se foi desviado dinheiro do fundo soberano para a conta do governante, antes das eleições legislativas de 2013. As notícias dão conta que terão sido desviados 700 milhões de dólares, sendo que as autoridades da Malásia alegam que o dinheiro terá sido doado por um anónimo do Médio Oriente.
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O Goldman Sachs tem uma forte presença nos mercados emergentes, que representam uma fonte de crescimento dos resultados da instituição. Mas também tem aumentado os processos legais que o banco enfrenta. Em 2014 as autoridades da Líbia avançaram com um processo em tribunal, alegando que o Goldman Sachs se aproveitou da inexperiência das autoridades do país para vender produtos financeiros complicados e com retornos negativos ao fundo soberano da Líbia.
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