Marcelo: "Não há nada de novo, tudo na mesma" no caso CGD

O Presidente da República recusou novamente esta quinta-feira falar na polémica sobre a entrega de declarações de rendimentos e património pela administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), referindo que "não há nada de novo, tudo na mesma".
Marcelo: "Não há nada de novo, tudo na mesma" no caso CGD
Lusa 10 de Novembro de 2016 às 16:37

No final de uma visita à Web Summit, em Lisboa, questionado pela comunicação social sobre como correu o seu encontro com o presidente da CGD, António Domingues, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Sobre essa matéria da CGD, o que tinha a dizer está dito. Não vou mudar uma vírgula".

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Confrontado com o facto de ter afirmado que é a única fonte de Belém, o Presidente da República retorquiu: "Por isso é que eu estou a dizer, como única fonte de Belém, que se houvesse alguma coisa nova ou diferente daquilo que eu disse, eu diria". E acrescentou: "Não há nada de novo, tudo na mesma".

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Marcelo Rebelo de Sousa remeteu, mais uma vez, para a nota que divulgou na sexta-feira, defendendo que os administradores da CGD mantêm a obrigação legal de apresentar declarações de rendimentos e património perante o Tribunal Constitucional no início e final do mandato e têm esse dever.

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"O que eu disse está dito e está dito de uma forma muito clara. Portanto, toda a gente percebeu e é assim que vai ser. Há quem goste mais, há quem goste menos, mas é assim", declarou.

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Na quarta-feira, foi noticiado que o Presidente da República tinha chamado ao Palácio de Belém o presidente da CGD e que os dois se tinham reunido nesse dia, estando em causa "as condições para Domingues se manter no cargo".

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Questionado sobre essa notícia, no final de uma cerimónia no Casino do Estoril, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Eu não tenho nada a acrescentar sobre essa matéria. Eu não sou responsável por aquilo que sai na comunicação social".

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Contactada pela agência Lusa, a assessoria de imprensa do Presidente da República também não negou nem confirmou a informação avançada pelo Expresso. A Lusa tentou também contactar a administração da CGD, sem sucesso.

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