Rui Vilar também prescindiu de receber senhas de presença
Rui Vilar também prescindiu dos 4.900 euros de senhas de presença a que tinha direito por cada reunião da comissão de auditoria e de controlo interno a que presidiu nos meses da liderança de António Domingues na CGD, em 2016.
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De acordo com o relatório e contas da instituição, o administrador tinha direito àquele montante relativo a senhas de presença na reunião. No entanto, segundo fonte oficial da Caixa, Vilar prescindiu daquele valor, informação que não está especificada no documento de contas.
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O banqueiro tinha ainda direito a receber um vencimento de 3.500 euros brutos por mês, pago 14 vezes, mas também prescindiu desta remuneração, como está explicitado no relatório e contas. Segundo este documento, o gestor é pensionista da Caixa Geral de Aposentações e do Centro Nacional de Pensões, tendo auferido um total de 273,8 mil euros de pensões em 2015, de acordo com a informação disponibilizada pelo próprio ao Tribunal Constitucional.
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Como justificou o próprio Rui Vilar publicamente, a decisão de abdicar de qualquer remuneração na CGD foi tomada na altura em que aceitou integrar a equipa de administração "por serviço público" e "na condição de não receber vencimento".
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No entanto, pelas regras europeias em vigor desde Janeiro, Rui Vilar pode vir a ser obrigado a receber todas as remunerações a que tem direito na Caixa, tal como o Negócios noticiou.
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