Sindicatos bancários da UGT querem “necessária e justa valorização das pensões”

Mais, SBN e SBC iniciaram negociações para a revisão do Acordo Coletivo de Trabalho para 2026 com foco nos pensionistas.
O Mais, liderado por António Fonseca, é um dos três sindicatos bancários da UGT.
João Cortesão
Hugo Neutel 15:33

Os sindicatos bancários afetos à UGT exigem uma “necessária e justa valorização das pensões”. Mais, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro (SBN) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) iniciaram as negociações com as instituições financeiras para rever o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o próximo ano dando prioridade “à reivindicação da tabela única de salários e pensões”.

A decisão das organizações sindicais “prende-se com a urgência de aumentar justamente a pensão de muitos bancários reformados, que está quase ao nível do salário mínimo nacional”, explicam em comunicado conjunto. Argumentam que “a injustiça é ainda mais grave porque a reforma não inclui as remunerações variáveis recebidas enquanto no ativo e sobre as quais foram efetuados os respetivos descontos”.

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A injustiça é mais grave porque a reforma não inclui remunerações variáveis recebidas no ativo e sobre as quais foram efetuados os respetivos descontos. Mais, SBN e SBC

“Muitas das reformas conseguidas antecipadamente beneficiaram as Instituições de Crédito, que queriam a todo o custo reduzir os quadros pessoal e não se coibiram de exercer enorme pressão sobre os bancários até estes aceitarem. Depois de atingirem o seu objetivo, continuam a prejudicar os reformados, negando-lhes atualizações dignas das pensões”, acusam Mais, SBN e SBC.

A primeira reunião de negociações entre os sindicatos e os bancos aconteceu no dia 8 de outubro, "e não auspiciou um processo justo e ponderado para a revisão salarial para 2026", alegaram os sindicatos depois dessa reunião inicial: "A Banca foi igual a si mesma, recusou todas as propostas sindicais e, como habitualmente, avançou com um absurdo 1,5% para salários e pensões", escreveram as três organizações sindicais.

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