Vieira Monteiro: "Não costumamos adquirir maus negócios, mas não fomos beneficiados"
"Não costumamos adquirir maus negócios, só bons negócios", adiantou António Vieira Monteiro, na conferência de imprensa de resultados, a propósito da compra doBanif, em resposta às críticas de que o SantanderTotta foi beneficiado nesta operação.
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O presidente do Santander Totta assegura que "não foi beneficiado por nenhuma autoridade". E revela que, já depois de adquirir o Banif, "descobriu situações que não conhecia".
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"Há situações que, se calhar, se as conhecêssemos, não teríamos feito a proposta. Se calhar...", sublinhou o banqueiro, referindo estarem em causa questões relacionadas com operações de crédito e outras questões que Vieira Monteiro não detalhou.
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Quanto ao impacto positivo de 283 milhões de euros que o grupo Santander registou nas suas contas na sequência da aquisição do Banif, o banqueiro explicou que resulta da reserva de fusão da aquisição depois de o banco ter feito provisões de 316 milhões de euros para os activos que adquiriu.
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"Qualquer aquisição gera uma diferença contabilística", acrescentou.
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Quanto ao facto de ter havido outras propostas, Vieira Monteiro garantiu não saber quais eram. "Entrámos num processo competitivo e apresentámos uma determinada proposta. Foi-nos pedida uma nova proposta, tendo em conta que o banco tinha sido resolvido". Vieira Monteiro explicou: "A proposta inicial era diferente. Porque era sujeita a uma 'due dilligence' feita posteriormente em que íamos aprofundar toda a situação do banco". Nessa proposta, acrescentou ainda, "tínhamos garantias e podíamos sair do negócio se a nossa análise concluísse que não estava de acordo com as nossas exigências".
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