Vice-chanceler alemão pede a cotadas que contratem mais refugiados
O número dois do Governo alemão, Sigmar Gabriel, desafiou as empresas cotadas no principal índice bolsista de Frankfurt a contratarem mais refugiados, seguindo o exemplo das pequenas e médias empresas.
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O apelo foi feito numa carta endereçada aos líderes das 30 maiores empresas germânicas, citada pela Reuters esta segunda-feira, 11 de Julho, e onde se defende que as grandes companhias estão menos sensibilizadas para esse acolhimento.
A agência refere ainda o resultado de um inquérito feito pelo jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, que aponta para que as 30 cotadas do DAX contrataram 54 refugiados até ao momento. A esmagadora maioria – 50 – foram-no pela empresa postal, a Deutsche Post.
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"Sem os principais representantes da Alemanha empresarial, sem vocês, a ponte não está completa", afirmou o também líder do SPD na carta, referindo-se à tarefa de integrar migrantes e refugiados como o principal desafio que a Alemanha enfrenta no pós-reunificação.
Perante a crise migratória do último ano para a Europa, a Alemanha está na linha da frente dos destinos pretendidos pelos refugiados, um milhão dos quais entrou no país desde o Verão passado a tentar escapar de conflitos na Síria, Iraque e Afeganistão.
A taxa de desemprego da Alemanha está em mínimos dos últimos 26 anos, com o Governo a esperar que o número de pessoas empregadas ascenda a 44 milhões em 2017.
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